Artigo de Raquel Teixeira no Correio Braziliense

14/04/2010

Fonte: Site da Autora

O esporte como indústria no Brasil esteve, por décadas, condenado a inexistir em virtude da desimportância dedicada pelo Estado ao setor. Essa realidade, que condenou o esporte brasileiro a mendigar, é, hoje, passado. O setor não está mais à míngua. Dispõe de fontes inúmeras de recursos, aptas a garantir o desenvolvimento da atividade

Com a aprovação da Lei Piva, os comitês Olímpico e Paraolímpico (COB e CPB) foram aquinhoados, entre 2001 e 2009, com mais de R$ 735 milhões. Recursos que se avolumaram com a criação da Bolsa Atleta, responsável, em 2008 e 2009, pelo repasse de R$ 55 milhões aos atletas por ela beneficiados. E considerados os repasses da Lei Piva nesse período, o esporte brasileiro dispôs, em dois anos, de R$ 304 milhões.

Há mais, entretanto. O orçamento do Ministério do Esporte, entre 2003 e 2008, destinou mais de R$ 6 bilhões ao Programa Esporte de Alto Rendimento, tendo sido pagos, desse total, mais de R$ 4 bilhões. Além disso, as estatais garantiram, em 2007, R$ 297 milhões ao vôlei, à vela, ao tênis, ao futsal, ao atletismo, à ginástica, à luta olímpica, ao surf, ao handebol, ao esporte motor, aos desportos aquáticos, ao judô e ao basquete.

Dinheiro para o esporte, portanto, é farto. E destrinchado o numerário referente a 2007, constata-se que a Lei Piva assegurou ao COB e ao CPB R$ 99,9 milhões. Sem falar no fato de que, então, as entidades esportivas captaram, valendo-se da Lei de Incentivos Fiscais, R$ 50, 9 milhões.

Às vésperas dos Jogos de 2008, consideradas a Lei Piva e a Lei de Incentivos, o esporte contabilizou, portanto, aportes no valor de R$ 150,9 milhões. Mas não foi tudo. Em 2007, os patrocínios das estatais destinaram a entidades dirigentes e modalidades esportivas R$ 297 milhões, elevando o apoio a patamar invejável: R$ 447,9 milhões.

A esse total há que acrescentar o orçamento do Ministério do Esporte de 2007: R$ 1,78 bilhão, dos quais foram pagos R$ 1,35 bilhão. O que, considerados os demais desembolsos, redunda em R$ 1,798 bilhão. Em contrapartida a tal magnanimidade, não corresponderam, nos Jogos de 2008, as conquistas sonhadas pela sociedade brasileira, responsável direta, por intermédio do pagamento de impostos diretos e indiretos, pelos recursos que irrigaram os cofres das entidades de administração do esporte.

Com a obrigação contratada pelo Brasil de realizar os Jogos de 2016, sobreleva-se a tarefa de preparar as delegações olímpica e paraolímpica para, na maior competição esportiva do mundo, colher marcas expressivas. Se examinarmos, entretanto, os resultados da delegação brasileira nos recém-encerrados Jogos Sul-Americanos, disputados na Colômbia, o otimismo com a captação do direito de realizar as Olimpíadas arrefece.

Defrontaram-se na competição, na modalidade atletismo, atletas Sub-23. Os que representarão seus países nos Jogos do Rio. O Brasil, que era hegemônico, amargou o terceiro lugar. Enquanto a Colômbia conquistou oito ouros e a Venezuela quatro, a delegação brasileira trouxe, apenas, três ouros.

Números à parte, a verdade é que o Brasil defronta-se com um imenso desafio – o de transformar o esporte em matéria de interesse prioritário. Como fez, em 1990, o governo da Espanha, ao sancionar a Lei 10. A partir daquele momento, o esporte de alto nível tornou-se de interesse do Estado.

Enquanto a Espanha, há 20 anos, adotava uma decisão a favor do esporte, essa indústria, que gera benefícios socioeconômicos diversos, não motivou, ainda, o interesse do governo brasileiro a formular uma política de Estado para o esporte. Iniciativa que, uma vez tomada, resultará em um diploma polar, que garantirá a implementação de um planejamento estratégico, capaz de democratizar a aplicação dos recursos existentes para o setor e ampliar, de fato, o acesso de todos os segmentos da população à iniciação esportiva.

A oportunidade de a América do Sul sediar, pela primeira vez, os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos fundamenta, porém, a obrigação de o país dispor de um diploma para o esporte semelhante, em intenções, aos existentes para os setores de educação e de saúde. Lei dispondo que o esporte de alto nível é de interesse do Estado e definindo regras que assegurem às instâncias formadoras de atletas os recursos hoje à disposição da indústria do esporte. O que lhes possibilitará, afinal, investir na descoberta e no aprimoramento de talentos motores que farão do Brasil, no futuro, uma potência esportiva.

Raquel Teixeira- Deputada federal (PSDB-GO), é presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados

Correio Braziliense, 10 de abril de 2010


Iniciativa muito interessante da Confederação Brasileira de Judô.

14/04/2010

Fonte UOL

13/04/2010 – 07h02

Para integrar praticantes, judô brasileiro prepara até Orkut de quimono

Bruno Doro

Em São Paulo

Você está no Orkut? O judô brasileiro não está. Mas em poucos meses, poderá dar uma resposta surpreendente para essa pergunta. A CBJ (Confederação Brasileira de Judô) prepara, desde o ano passado, um sistema de informações integradas para gerir o esporte no país. E a cereja do bolo é justamente uma rede social, exclusiva para atletas federados, dentro da aba da confederação. A CBJ terá seu próprio Orkut.

TUDO PRONTO PARA O CICLO DO RIO-2012

Quando tudo estiver pronto, o site da CBJ, uma das pontas do processo, deve disponibilizar boa parte das informações para o internauta comum. Ficha e histórico dos atletas em competições, por exemplo, ou o placar online dos torneios. O acesso completo será restrito aos cadastrados, como atletas, técnicos, dirigentes.

Hoje, o Hajime está em fase inicial. O banco de dados começou a ser abastecido. O sistema de competições fica pronto no segundo semestre e deve ser usado, em fase de testes, em competições de categorias menores em 2011. O objetivo é que, para o início do ciclo olímpico do Rio-2012, tudo esteja funcionando.

O nome do “brinquedinho” é Hajime. Tecnicamente, é a união de três elementos: um banco de dados, um sistema de competições e o site da CBJ. Para os leigos, é uma parafernália virtual que, no fim das contas, vai reunir todos os dados do judô nacional em um só local, de endereço de atletas a resultado de torneios.

Isso significa que, em um clique, quem tiver acesso ao banco de dados pode, quando tudo estiver funcionando, clicar em um nome, saber onde mora, por qual academia compete, qual faixa usa e seu histórico em competições. Pode-se chegar até a detalhes como quantas lutas, em toda a sua carreira, o judoca venceu por ippon, o golpe perfeito.

Até essa fase, porém, o caminho é longo. O sistema de banco de dados já está pronto e está começando a ser abastecido. O primeiro passo é cadastrar todas as federações estaduais. Depois, as federações cadastram clubes e academias. O passo seguinte é dar poder para cada academia incluir seu atleta no sistema.

“O que queremos é acabar com intermediários. Hoje, para um atleta se federar ele precisa preencher um formulário, ir até a federação. Com o novo sistema, a academia faz o cadastro online e a federação valida esse cadastro também online”, explica Fábio Vasconcelos, 28 anos, ele próprio um ex-judoca.

Quando o banco de dados estiver completo, poderá oferecer, por exemplo, a inscrição para um campeonato. “Vamos eliminar os intermediários. Cada usuário terá um login. Assim que ele acessa o sistema, pode solicitar o que quiser. Ele pode receber o aviso de que uma competição está com inscrições abertas e, em um clique, se inscrever. E não precisa completar um formulário novo para cada uma das competições, porque os dados dele já estão cadastrados”, continua Fábio.

No futuro, esse banco de dados será ligado ao sistema de competições, que ainda está em fase de desenvolvimento. Como o objetivo da CBJ é que todos os seus torneios tenham placares on-line, quando tudo estiver ligado, assim que um atleta vence ou perde uma luta, essa informação vai ser inserida em seu perfil.

Além da facilidade, o Hajime também dará a chance de interação entre os judocas, em uma rede social. Cada usuário terá seu perfil, poderá ter amigos e criar comunidades. Deixar e receber recados dos outros usuários. A troca de informações será online. “Uma rede assim já existe na Europa, mas é pouco usada”, conta o ex-judoca, responsável por toda a área de tecnologia da informação da CBJ.

Além de promover a socialização, essa rede pode trazer vantagens, tanto para a CBJ, quanto para o atleta. “No futuro, podemos fazer parcerias com as empresas e oferecer, pela rede, produtos com descontos especiais para judocas. Fazer parcerias com empresas de material esportivo, por exemplo, com condições diferenciadas para nosso universo de atletas”, completa Vasconcelos.

Hoje, o Hajime está em fase inicial. O banco de dados começou a ser abastecido. O sistema de competições fica pronto no segundo semestre e deve ser usado, em fase de testes, em competições de categorias menores em 2011. O objetivo é que, para o início do ciclo olímpico do Rio-2012, tudo esteja funcionando.


A Lei de Incentivo ao Esporte do Estado de São Paulo

12/04/2010

São Paulo, 12 de Abril de 2010

Após muita expectativa e muita especulação, a Lei de Incentivo ao Esporte do Estado de São Paulo foi regulamentada.

O 1º passo foi dado em 22 de dezembro de 2009 quando o artigo 16 da Lei 13.918 permitiu a destinação de parte do ICMS recolhido por empresas para projetos esportivos.

“Artigo 16 – Fica o Poder Executivo autorizado a conceder crédito outorgado correspondente ao valor do ICMS destinado pelos respectivos contribuintes a projetos desportivos credenciados pela Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo do Estado de São Paulo, conforme regulamentação.

§ 1º – Para fins de apuração da parte do valor do ICMS a recolher que poderá ser destinada aos projetos desportivos de que trata o “caput” deste artigo, serão fixados os percentuais aplicáveis ao valor do saldo devedor do ICMS apurado pelo contribuinte, devendo esses percentuais variar de 0,01% (um centésimo por cento) a 3% (três por cento), de acordo com escalonamento por faixas de saldo devedor anual.

§ 2º – O montante máximo de recursos disponíveis para captação aos projetos credenciados pela Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo do Estado de São Paulo será fixado em cada exercício pela Secretaria da Fazenda, ficando limitado a até 0,2% (dois décimos por cento) – da parte estadual da arrecadação anual do ICMS relativo ao exercício imediatamente anterior.”

Após mais três meses de espera, o decreto 55.636 foi assinado pelo Governador José Serra em 26 de março de 2010.

O decreto divide os projetos esportivos em 7 áreas:

1 – Educacional

2 – Formação Desportiva

3 – Rendimento

4 – Sócio-desportiva

5 – Participativa

6 – Gestão e Desenvolvimento Desportivo

7 – Infraestrutura

A separação em diversas áreas tem como principal objetivo delimitar o valor da remuneração dos custos de produção do projeto, conforme explicarei mais adiante, mas pode confundir os proponentes no momento da elaboração do projeto.

O proponente, assim como na Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal, deve ser pessoa jurídica de direito público ou privado, com fins não econômicos, de natureza desportiva, em funcionamento há, pelo menos, 12 meses da data de cadastramento do projeto.

O decreto, no seu artigo 3º, veda a utilização dos recursos captados em diversos itens, em destaque:

– pagamento de salário a atletas;

– aquisição de espaços publicitários.

Cada proponente poderá apresentar e executar três projetos ao mesmo tempo e o valor total não poderá exceder 60.901 UFESPs (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), que no ano de 2010 é equivalente a R$ 16,42, ou seja, o valor total de projetos aprovados por proponente é de R$ 999.994,42.

Os custos de produção do projeto serão:

1 – 10%, limitado ao máximo de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para os projetos contemplados das áreas educacional e gestão e desenvolvimento desportivo;

2 – 7,5%, limitado ao máximo de R$ 22.500,00 (vinte e dois mil e quinhentos reais) para os projetos das áreas de formação desportiva, sócio-desportiva e participativa;

3 – 5%, limitado ao máximo de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) para os projetos das áreas de rendimento e infraestrutura.

Com essas duas medidas o Governo do Estado deixa claro que o objetivo é privilegiar projetos pequenos e educacionais para evitar que grandes associações esportivas “monopolizem” os recursos da lei. Esse “privilégio” para projetos pequenos e educacionais é interessante como mecanismo de gestão dos projetos porque a renúncia fiscal é limitada.

Entretanto, entidades com menor estrutura poderão ter dificuldades na contratação de profissionais capacitados para elaborar projetos e captar recursos porque a remuneração é baixa. Por exemplo, um projeto de rendimento – que naturalmente é mais caro do que os projetos educacionais por necessitar de uma melhor estrutura – que custe R$ 500 mil poderá pagar até R$ 15 mil, ou seja, 3% do valor total do projeto.

Resumindo, o problema não é limitar o valor máximo dos projetos. O problema é limitar para valores abaixo dos praticados pelo mercado a remuneração de profissionais essenciais para a concretização dos projetos aprovados.

Além disso, a secretaria estadual terá que ter grande agilidade na análise de projetos para que os recursos destinados pela lei sejam devidamente utilizados, visto que os projetos terão prazo de captação máximo de 180 dias sem a possibilidade de prorrogação. O que pode levar os proponentes a reapresentar projetos aprovados com prazo de captação já vencidos.

O limite estabelecido pela secretaria da fazenda estadual para a utilização do benefício fiscal no ano de 2010 será de R$ 60 milhões. Para os próximos anos, esse limite será de até 0,2% da parte estadual do ICMS arrecadado no ano anterior.

As empresas podem doar até 3% do valor do imposto anual a recolher até que o valor do imposto anual a recolher seja R$ 50 milhões. Entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões esse percentual é 0,05 e após R$ 100 milhões, o percentual é 0,01. Para poder doar recursos, a empresa precisará se cadastrar na Secretaria da Fazenda previamente a transferência de recursos.

Os projetos serão analisados e votados por uma comissão composta por 6 membros designados pelo Secretário de Esporte, Lazer e Turismo.

A lei é um grande avanço para o esporte no Estado de São Paulo e vai beneficiar diversos projetos que tem dificuldade em captar recursos. Entretanto, o bom uso da lei depende da qualidade dos projetos apresentados e da capacidade da Secretaria em analisar com rapidez os projetos encaminhados.

Luis Octavio R. Ratto


Lei de Incentivo ao Esporte de São Paulo

26/03/2010

Depois de anos de especulações, enfim a “Lei de Incentivo ao Esporte” do Estado de São Paulo saiu.

SP regulamenta lei que garante R$ 60 mi para projetos esportivos

fonte: Portal do Governo do Estado de São Paulo

Nova lei estabelece as condições da participação de São Paulo nas Olimpíadas de 2016

O governador José Serra assinou nesta sexta-feira, 26, decreto que regulamenta a Lei de Incentivo ao Esporte, permitindo empresas paulistas repassem recursos a projetos esportivos credenciados pelo governo do Estado por meio da renúncia do ICMS. (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços). Em 2010, poderão ser aplicados até R$ 60 milhões nestes projetos.

“A Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo já investe 60% de seu orçamento, cerca de 60 milhões ao ano. Agora, vamos injetar o dobro. Um apoio significativo. Estamos hoje promovendo uma grande alavancagem no Esporte de São Paulo, como nunca se fez”, afirmou o governador. As empresas interessadas poderão repassar até 3% do valor de ICMS devido a projetos de interesse público nas áreas educacionais e de formação esportiva para crianças e adolescentes, equipes e atletas de alto rendimento e projetos de inclusão social voltados à população de baixa renda.

O limite de recursos disponíveis para captação aos projetos credenciados será fixado todos os anos pela Secretaria da Fazenda, dentro do limite de até 0,2% do ICMS arrecadado relativo ao exercício anterior.

As entidades interessadas em receber os recursos deverão apresentar projetos a uma comissão ligada à Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo (SELT), que analisará as propostas. Já as empresas deverão escolher entre os projetos credenciados aquele ao qual deseja destinar recursos de incentivo.

O governador José Serra também sancionou projeto de lei que estabelece normas para a participação de São Paulo nas Olimpíadas de 2016. Trata-se de um compromisso do Governo do Estado para viabilizar a realização de eventos ligados aos Jogos Olímpicos em São Paulo. O governo assume, por exemplo, o reforço da segurança pública em pontos turísticos e no local e imediações dos eventos e a garantia da acessibilidade para pessoas com deficiência.

Programa São Paulo Olímpico

Além da regulamentação da Lei de Incentivo ao Esporte e da sanção da lei para a participação de São Paulo nas Olimpíadas de 2016, o Programa São Paulo Olímpico inclui outras iniciativas com o objetivo de incluir socialmente crianças e jovens por meio do Esporte, além de preparar atletas de alto rendimento para competições nacionais e internacionais. “Também queremos disseminar a prática do esporte para todos, da juventude à terceira idade. Esse é o principal objetivo”, explicou o governador José Serra.

Entre as ações previstas está o novo Centro Olímpico do Governo de São Paulo, que será um dos mais modernos e completos centros de treinamento de atletas de alto rendimento do Estado. Serão investidos cerca de R$ 200 milhões na construção do Parque, a ser instalado na Zona Norte da capital. Já o Centro de Treinamento Paraolímpico Mané Garrincha passará por reformas para a adequação e adaptações que o deixarão 100% acessível para o treinamento de atletas com deficiência ou mobilidade reduzida. A Unidade de Lazer ‘Engenheiro Antônio Arnaldo de Queiroz Silva’ do futuro Parque Jacuí, na Zona Leste da capital, terá escolas de formação desportiva que oferecerão gratuitamente modalidades como futebol, voleibol, basquete e taekwondo. O Complexo Esportivo Constâncio Vaz Guimarães, no Ibirapuera, receberá R$ 33 milhões para reformas para continuar revelando e formando atletas campeões.

“São Paulo famoso por sempre revelar talentosos atletas, é o Estado que mais conquista medalhas nos principais eventos esportivos nacionais e internacionais. Dos 277 atletas brasileiros que participaram das Olimpíadas 2008 da China, 112 foram defender o Estado de São Paulo”, afirma o secretário de Esporte, Lazer e Turismo, Claury Alves do Santos Silva.

O Bolsa Talento Esportivo, programa de apoio financeiro à atletas de alto rendimento e estudantes matriculados em escolas de todo o Estado que se destacam em torneios estaduais ou nacionais, atenderá mais 100 atletas este ano – o projeto já atende 300 atletas nas categorias Infantil, Juniores, Nacional e Internacional. Ao todo, serão 400 bolsas, que variam de R$ 415 a R$ 2.490 por mês.
O Navega São Paulo será expandido para 15 municípios paulistas com potencial hídrico (banhados por mares, rios ou represas). Eles receberão núcleos náuticos do programa que estimula a prática dos esportes náuticos olímpicos da vela, remo e canoagem entre jovens com idade entre 10 e 15 anos e que sejam estudantes da rede pública de ensino. A expectativa é formar três mil atletas iniciantes diretamente, sendo 200 por núcleo, com treinamentos e infraestrutura náutica durante 12 meses de atividades.

Novos Centros de Excelência Esportiva serão implantados em São Caetano do Sul (voleibol), Santos (judô) e Piracicaba (esporte paraolímpico nas modalidades tênis de mesa, natação e atletismo). Os espaços já existem nas cidades de São Paulo (Ginásio do Ibirapuera), Piracicaba, Presidente Prudente, Sertãozinho, São José do Rio Preto e Campinas, serão ampliados.

O Centro Paula Souza, em parceria com a Fundação Gol de Letra, vai criar a primeira escola técnica na área de esportes do Estado de São Paulo. A finalidade do curso Técnico em Esporte e Recreação é preparar jovens para auxiliar e monitorar a prática de atividades esportivas. O mercado de trabalho para esse profissional inclui clubes, academias, colônias de férias, centros esportivos, prefeitura e organizações não governamentais, entre outras instituições.

Com duração de três semestres, funcionará em um complexo esportivo que está sendo projetado pelo arquiteto Ruy Ohtake, em área localizada na Vila Maria, zona Norte da Capital. O local será transformado em um grande Centro de Convivência, com um total de 76,7 mil metros quadrados, em terreno pertencente ao Estado, oriundo do remanejamento de uma favela e da reurbanização da área. O projeto tem por objetivo abrir o parque à comunidade, para atividades de lazer, sob a gestão do Centro Paula Souza.

Por fim, o projeto Desporto Escolar tem a missão de incentivar a prática do Esporte nas Escolas por meio de parceria entre Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo e a Secretaria da Educação. Por meio de ações integradas como a Olimpíada Colegial, o programa Despertando e Aprimorando Valores, as oficinas de aprimoramento olímpico e o projeto olímpico do Escola da Família, o Desporto Escolar utiliza toda a infraestrutura das escolas estaduais.


Matéria sobre a extinção do projeto de vôlei do Banespa

24/03/2010

Matéria interessante sobre a extinção de um dos principais projeto de vôlei do Brasil

http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM1235318-7824-EXTINCAO+DO+BRASIL+VOLEI+CLUBE+PREOCUPA+MAS+SESISP+E+UMA+NOVA+ESPERANCA+NO+VOLEI,00.html


Biscoito de polvilho com a marca Inter ajudará projetos sociais do clube

12/03/2010

Fonte UOL

O portfólio de produtos licenciados pelo marketing do Internacional conta com cerca de 2,5 mil produtos. E o mais novo deles é um biscoito de polvilho, destinado ao público infantil, que chega ao mercado na semana que vem. Pela primeira vez, parte da arrecadação com a venda do produto será revertida para o projeto “Interagir”, que encabeça os projetos de responsabilidade social do clube.

Produzido pela Kunzler, empresa de industrialização e distribuição de alimentos, o biscoito tem preço sugerido de R$ 1,70 o pacote de 80 gramas. Será o primeiro produto da linha “Inter Social”, representada pelo macaco “Escurinho”, mascote do projeto.

Parte do dinheiro arrecadado com a venda do produto será revertido para ações do projeto Interagir, lançado em 2007, que leva crianças e adolescentes de 7 a 16 anos de escolas municipais e das unidades da Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC) ao complexo Beira-Rio, para a realização de atividades recreativas e pedagógicas. Para participar dos encontros, os alunos precisam ter frequência regular na escola.

Segundo a diretoria de marketing do Inter, os licenciamentos de produtos geram receitas de aproximadamente R$ 6,5 milhões por ano ao clube. Na lista de produtos com a marca Inter já existem água, champagne, cerveja, arroz, pão, pirulito e até molho de tomate.


Novo Site da ISG

10/03/2010

O novo site da ISG está no ar. Visitem www.isg.com.br


Lei de Incentivo ao Esporte de São Paulo

09/03/2010

Tudo indica que, na semana que vem, o governador de São Paulo assinará o decreto que regulamenta a lei de incentivo ao esporte do Estado de São Paulo. A renúncia fiscal deverá ser de R$ 60 milhões.

A lei do ICMS do Estado já prevê esse benefício desde dezembro do ano passado, só falta o decreto ser assinado.


Notícias do COB

08/03/2010

Saíram duas notícias interessantes sobre o COB nesse final de semana. A primeira, da Folha, é sobre a projeção de medalhas para as Olímpiadas de 2012 e a segunda, do Lance, é sobre uma parceria do COB com o município de São Paulo.


Cielo, Natação e Futebol na Newsletter de hoje

04/03/2010

Segue em anexo duas matérias interessantes sobre o “mercado” da natação brasileira e um comparativo entre a arrecadação dos clubes europeus e brasileiros.

Cielo e Natação

Renda Brasil x Europa

Os número de arrecadação do campeonato brasileiro de 2009 estão um pouco estranhos. Abaixo seguem os dados do site da CBF.

TOTAL ARRECADADO (Jogos como mandante)

R$ 14.555.039,00  Flamengo/RJ  (19)
R$ 12.509.148,00  Corinthians/SP  (19)
R$ 12.471.010,50  São Paulo/SP  (19)
R$ 12.361.816,58  Palmeiras/SP  (19)
R$ 10.529.123,00  Atlético/MG  (19)
R$ 7.109.995,99  Cruzeiro/MG  (19)
R$ 6.412.468,00  Grêmio/RS  (19)
R$ 6.172.585,00  Atlético/PR  (19)
R$ 5.860.616,00  Internacional/RS  (19)
R$ 5.341.630,00  Vitória/BA  (19)
R$ 5.077.290,00  Coritiba/PR  (19)
R$ 4.871.522,50  Fluminense/RJ  (19)
R$ 4.351.372,50  Goiás/GO  (19)
R$ 3.759.227,00  Sport/PE  (19)
R$ 3.442.344,00  Botafogo/RJ  (19)
R$ 2.993.650,00  Náutico/PE  (19)
R$ 2.931.871,00  Santos/SP  (19)
R$ 2.361.877,00  Santo André/SP  (19)
R$ 1.438.110,00  Avaí/SC  (19)
R$ 1.213.695,00  Barueri/SP  (19