A 4 anos da Copa, Ministério do Esporte terá maior orçamento da era Lula

01/02/2010

Fonte: Contas Abertas

Números do orçamento mostram que os recursos previstos para o Ministério do Esporte cresceram significativamente desde o começo do governo Lula. Isso aconteceu principalmente devido à criação de uma pasta específica para o setor, em 2003, e graças também à realização dos jogos Panamericanos no Rio de Janeiro, em 2007. A quatro anos da Copa do Mundo e a seis das Olimpíadas, o ministério desfruta de maior prestígio e o resultado é que o montante previsto para 2010 é o mais alto da era petista, apesar de ainda não representar 1% do Orçamento Geral da União (OGU), como desejam especialistas. Cerca de R$ 1,5 bilhão está autorizado para uso da pasta neste ano, sendo R$ 407 milhões planejados pelo ministério e R$ 1,1 bilhão das emendas parlamentares elaboradas no Congresso Nacional.

A maior quantia orçamentária até então, em valores atualizados, foi registrada no ano passado, quando a dotação inicial do ministério chefiado por Orlando Silva foi de R$ 1,4 bilhão (veja tabela). Porém, a verba para 2010 ainda não equivale a 1% do OGU, na casa do R$ 1,7 trilhão. O percentual é discutido por esportistas há anos e já marca uma luta histórica no setor. Na semana passada, por exemplo, no lançamento do processo de debates para a III Conferência Nacional do Esporte, que ocorrerá nos municípios a partir de 1º de fevereiro, nada ficou decidido a respeito do índice, mais uma vez. Segundo o secretário do Ministério do Esporte, Wadson Ribeiro, para que o percentual se torne lei, o Congresso precisa aprovar uma emenda constitucional.

Durante a conferência, foi apresentado o plano decenal para “projetar o Brasil como potência esportiva e elevar em geral o nível científico, tecnológico e cultural esportivo do povo brasileiro”. A assessoria do ministério informou à reportagem que será preciso elevar os investimentos no setor, ampliar e diversificar o orçamento buscando mecanismos como as leis de incentivo e investimento direto. O secretário executivo do ministério acredita que se o órgão tivesse mais recursos para investir, o dinheiro seria mais aplicado na formação de base, na universalização das políticas sociais e no apoio aos atletas de alto rendimento.

A assessoria afirma que a meta orçamentária do ministério para 2010 é executar os R$ 407 milhões previstos no projeto de lei do Executivo encaminhado ao Congresso Nacional e a verba oriunda das emendas parlamentares. “A previsão de aplicação do Ministério do Esporte depende da liberação ou contingenciamento dos recursos por parte do Ministério do Planejamento e da Fazenda”, argumenta a assessoria. O objetivo da pasta, de fato, esbarra, entre outros fatores, no contingenciamento. Basta observar que nos últimos anos a execução orçamentária média do ministério, isto é, o total desembolsado sobre a dotação prevista no ano, está na casa dos 50%.

O secretário executivo do Esporte explica que a incorporação das emendas parlamentares no planejamento inicial feito pelo ministério faz o orçamento do órgão ficar com um valor “fictício”, pois, segundo ele, emendas não garantem recursos. “Emenda depende de definição política. O orçamento mesmo foi de R$ 350 milhões [2009], valor que consta do projeto de lei orçamentária”, diz.

Do montante autorizado neste ano ao ministério, R$ 21,9 milhões serão usados no pagamento de pessoal e encargos sociais, R$ 439 milhões serão destinados a cobrir despesas correntes (água, luz, telefone, terceirizados, etc.) e quase R$ 1,1 bilhão será investido, ou seja, aplicado em obras e compra de equipamentos.

O principal programa da pasta é o de “esporte e lazer da cidade”, com dotação de quase R$ 1,1 bilhão. Por meio da rubrica, o ministério destina recursos para modernizar a infraestrutura de espaços esportivos, desenvolver pesquisas de políticas sociais e promover eventos ligados ao tema. O programa “segundo tempo”, com objetivo de promover a inclusão social de crianças e adolescentes por meio do esporte, é o segundo mais bem contemplado em 2010; são R$ 236 milhões. Já o “Brasil campeão”, voltado ao esporte de alto rendimento, tem R$ 133 milhões. É no programa que estão concentrados os recursos da bolsa atleta.

“Uma bagunça”

Para o especialista em gestão e marketing esportivo Paulo Henrique Azevêdo, professor da Universidade de Brasília, mesmo com a criação de um ministério exclusivo para o esporte em 2003, o país continua sem política de planejamento no setor. “Todo ano nós vemos a correria para se aplicar os recursos no fim do exercício, o que demonstra falta de planejamento e bagunça. Quando nós vamos levar a sério uma questão que é tão importante para o desenvolvimento do país?”, questiona.

Segundo Azevêdo, os valores previstos em orçamento para o esporte são muito aquém das reais necessidades do Brasil e, além disso, ainda são pouco utilizados. “Em meio a tudo isso é que surgem pessoas com interesses escusos que se aproveitam da situação. No Pan, por exemplo, o orçamento inicial previsto para obras e equipamentos era de menos de R$ 400 milhões. Acabaram os jogos e já sabemos que a conta passou de R$ 5 bilhões”, lembra.

O especialista afirma que é extremamente necessário que se faça um planejamento em longo prazo para se ter uma ideia de quanto será aplicado anualmente para o desenvolvimento, por exemplo, de um evento como a Copa do Mundo. “Ainda na época do governo Fernando Henrique Cardoso, nós falávamos que um projeto único – para os Jogos Olímpicos e Panamericanos e Copa – sairia muito barato aos cofres públicos. Seria uma concepção diferenciada de trabalho. Agora nós também nem sabemos quanto se gastou em todas as divulgações de candidaturas brasileiras”, critica.

Leandro Kleber

Do Contas Abertas

29/01/2010


Notícias de 20 de maio

20/05/2009

Grupo ABC perto de novo Brasil 1 e VOR

Fonte: Máquina do Esporte

GUSTAVO FRANCESCHINI
Da Máquina do Esporte, em São Paulo

O Grupo ABC, de Nizan Guanaes, pode fechar, nos próximos dias, um acordo considerável no mercado esportivo brasileiro. Por meio da Maior, seu braço de conteúdo, a holding deve adquirir parte da agência Brasil 1, e já tem planos de um novo barco brasileiro na Volvo Ocean Race (VOR), que teria até uma etapa local em 2011.

“Isso está realmente acontecendo, mas ainda faltam alguns detalhes. Existem muitas especulações, e o que podemos dizer de mais concreto é que eles estão comprando uma participação grande na Brasil 1”, disse Ênio Ribeiro, sócio da Brasil 1, agência responsável pela primeira participação nacional na Volvo Ocean Race.

Por trás dessa movimentação pode estar a IMG, gigante do mercado de entretenimento que está voltando no Brasil e teria interesse de investir no projeto. Até o momento, o nome mais próximo é o de Lars Grael, que pode participar como velejador ou na gerência.

Torben Grael, na briga pelo título da atual VOR com o Ericsson 4, e Robert Scheidt, que hoje disputa a América’s Cup, são alguns dos sonhos da possível parceria. “São nomes quase óbvios, mas ainda há um longo caminho há ser percorrido”, disse Ênio.

Fora do iatismo, a Maior sonha com um grande evento do tênis no Brasil. A ideia da empresa é trazer um Masters 1000 (torneio de segundo escalão, abaixo apenas dos Grand Slams). Em entrevista ao site “Prop + Mark”, Paulo Zottolo, presidente da empresa, revelou que pode gastar US$ 8 milhões (R$ 16, 6 mi) só com esse torneio, além de outros 25 milhões de euros (R$ 70,7 mi) com a VOR.

“As prefeituras das principais cidades do país estão interessadas em apoiar a realização. Nesse caso, teremos que optar por quadras de piso rápido, mais fáceis de serem montadas que as de saibro”, disse o executivo.

Fora do esporte, a Maior ainda deve pleitear eventos culturais e grandes congressos, que já teriam até um mapeamento no país. Para a empresa, o esporte ficará concentrado no Rio de Janeiro, contando com a ajuda da Reunion. Já a cultura e as artes ficarão em Salvador, com o apoio da Mozarteum, especializada em música de concerto. Por último, São Paulo deve ser escolhida para congressos e grandes eventos corporativos.

Diálogo do retrocesso

Fonte:  Blog do Cruz

Em pleno Século 21, o Brasil político-esportivo-educacional ainda convive com o conflito de idéias sobre um tema histórico que se renova a cada governo: a prática da educação física na idade escolar. Pior: as autoridades maiores que deveriam expor os seus pensamentos e propostas para esse interminável debate, omitem-se, ausentam-se da plateia.

O mais recente seminário para discutir sobre esse assunto foi há uma semana, na Câmara dos Deputados, iniciativa da Comissão de Turismo e Esporte, reunindo cerca de 500 pessoas de todo o país. Porém, os principais debatedores, os ministros da Educação, Fernando Haddad, e do Esporte, Orlando Silva, não compareceram, a exemplo do que ocorrera no Senado Federal.

Sem novidades, os representantes ministeriais repetiram discursos de ocasião, mas com rumos opostos, que demonstram o total desencontro do governo federal nessa matéria. De um lado, o Ministério da Educação sem saber explorar a prática da educação física como instrumento da formação intelectual e de caráter dos jovens sugere “debater”; de outro, o Ministério do Esporte, aplicando o projeto Segundo Tempo, mas sem qualquer perfil pedagógico e de forte apelo eleitoral-partidário.

Assim, sem novidades, o documento final do seminário é repetitivo sob o ponto de vista do que já se discutiu há anos…

Foi da própria Câmara dos Deputados, por exemplo, a iniciativa da 1ª Conferência Nacional de Educação, Cultura e Desporto, realizada em 2001. Há oito anos, portanto, ouvia-se os mesmos argumentos de hoje. É o diálogo do retrocesso.

Enquanto isso, o Comitê Olímpico Brasileiro — totalmente alheio a essa realidade pedagógico-educacional — é o organizador e gestor do dinheiro público destinado aos Jogos Escolares, o que demonstra como o governo federal está perdido nesse assunto. Porque, na prática, o tema não evolui devido à divergência de pensamentos filosóficos e ideológicos no mesmo núcleo governamental.

Há os que rejeitam a prática de educação física, pois isso sugere formação de atletas, o que não deve, de fato, ocorrer na escola; outros, defendem essa atividade apenas como forma lúdica.

Mas faltam, principalmente, o espaço físico para as aulas, a carga horária específica, a preparação e remuneração adequada dos professores e a definição de como essas atividades poderão, de fato, agir na formação integral dos jovens.

O assunto, enfim, precisa ser tratado longe das paixões partidárias ou ideológicas, mas sob o aspecto educacional-científico que requer.

Testes de aptidão em jovens do Segunto

Tempo vão municiar politicas públicas

no CE

Fonte: Ministério do Esporte
No convênio recém iniciado junto ao governo do Ceará, no qual o Segundo Tempo passa a funcionar em todos os 184 municípios do estado, os 46.600 estudantes beneficiados serão submetidos a testes de aptidão física. Os exames serão aplicados por cerca de 150 professores de Educação Física que foram capacitados na última sexta-feira (15), por meio do Projeto Esporte Brasil (Proesp – BR). “A proposta é subsidiar a implementação de políticas públicas eficazes na área do Esporte e também nas da Saúde e Educação”, explica Júlio Filgueira, secretário Nacional de Esporte Educacional do Ministério do Esporte.

A capacitação foi coordenada pela professora Débora Machado. O Proesp é desenvolvido pela Rede de Centros de Excelência Esportiva (Rede Cenesp), da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento e coordenado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “De acordo com a solicitação do coordenador geral do Segundo Tempo/Ceará, a expectativa é que os trabalhos de avaliação comecem a partir da terceira semana de funcionamento do programa, ou seja, nos próximos 20 dias”, prevê a educadora.

A ação permitirá o levantamento de um conjunto de saberes. “Tais informações representam um diagnóstico das crianças e adolescentes, sobre aspectos de crescimento somático, estatuto nutricional, hábitos de vida, e aptidão física relacionada à saúde e ao rendimento esportivo”, informa Júlio Filgueira. E acrescenta: “somente teremos tais resultados se conseguirmos delinear o perfil de crescimento, de desenvolvimento somático, e dos fatores de prestação motora em crianças e jovens brasileiros estratificados por idade, gênero e região do país”, esclarece Filgueira.

Para garantir a realização de tal estimativa, 400 kits de avaliação foram doados pelo Ministério do Esporte ao governo do Ceará. Cada equipamento consta de: uma balança, uma bola de medicine Ball, uma cartilha e um CD com as instruções, quatro cones, um cronômetro, fitas métricas, rolos de fita crepe e uma trena. Graças a esse material será possível que os educadores físicos afiram os resultados dos testes de impulso, força, resistência, velocidade, etc.

Distribuição de material esportivo
A capacitação aconteceu na mesma data – dia 15 último – do lançamento da parceria entre o governo estadual do Ceará e Programa Segundo Tempo. A solenidade na Vila Olímpica de Messejana, em Fortaleza, reuniu cerca de 1.200 estudantes, entre coordenadores de núcleo e monitores.

A entrega simbólica dos kits de avaliação foi efetuada pelo ministro do Esporte, Orlando Silva e pelo secretário Júlio Filgueira. O ato somou-se à distribuição do material esportivo produzido por detentos do sistema carcerário do país e por trabalhadores carentes em áreas de risco social, nos Programas Pintando a Liberdade e Pintando a Cidadania.

Foram entregues camisas do Programa Segundo Tempo, jogos de xadrez e jogos de damas, aos representantes de três escolas que passam a desenvolver em suas estruturas as atividades do Segundo Tempo, no período oposto ao ensino regular dos alunos da rede pública. As escolas contempladas inicialmente são: Luís Raul Cavalcanti (núcleo Lavras da Mangabeira, na Região do Cariri), Iana Pereira Mapurunga (núcleo Viçosa do Ceará, na região Sobral/Ibiapaba) e Igor Pereira Pinho (núcleo Maracanaú, na região metropolitana) também receberam um kit de avaliação.

O secretário Julio Filgueira por sua vez, conclamou que todos os profissionais presentes possam repassar às crianças os valores do esporte. “Disciplina, persistência e perseverança para vocês crianças, que são o futuro e o presente do país”, disse. Em concordância com o secretário o vice-governador explicou a principal meta desta ação: “o governador Sid Gomes insistiu para que o Ceará fosse todo contemplado com o Segundo Tempo. Nossa expectativa é que o estado seja o melhor em operacionalização em todo o país”, enfatizou.

Carla Belizária
Foto: Bem-te-ví – Secretaria de Esporte – CE
Ascom – Ministério do Esporte


Notícias 15/05/09

15/05/2009

Seminário discute importância da Educação Física na formação escolar e social

Instituto Passe de Mágica, de Magic Paula, fecha convênio em Diadema

Com feito de Felipe França, Brasil já aposta em estrutura própria na natação

Brasil cai em ranking olímpico que considera PIB e tamanho da população, mostra Ipea

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Notícias 06/05/2009

06/05/2009

Conselho Nacional do Esporte discute avanços no esporte brasileiro

Novos rumos da Confederação Brasileira de Basquete

 

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Notícias 24/04/09

24/04/2009

1- O encerramento das atividades da equipe de vôlei de Osasco mostra a falta de trabalho de longo prazo no esporte brasileiro
2- Osasco não perderá seu time de vôlei
3- Ex-pivô Karina vira “rainha do dinheiro” do Ministério do Esporte
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Notícias 15/04/2009

15/04/2009

Notícias de destaque do mundo esportivo desta quarta-feira:

1- “Incentivo” e turismo põem Athina no RJ

2- Ministro anuncia para Juazeiro construção da primeira Praça da Juventude da Bahia

3- Rio de Janeiro recebe principal evento do calendário internacional de Judô

4- Comitê Olímpico Brasileiro cria Comissão de Atletas

5- A Comissão de Avaliação do Comitê Internacional Olímpico vem ao Brasil

6- Congresso avalia criação de CPI para apurar irregularidades no COB

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Publicações DOU 13/04/2009

13/04/2009

Segue publicação do Diário Oficial da União com projetos aprovados de acordo com a Lei de Incentivo ao Esporte.

Arquivo PDF da publicação.

Link da publicação.


Ata da 13ª reunião da Comissão da LIE

08/04/2009

Segue ata da 13ª reunião ordinária de 10/03/09 da Comissão da Lei de Incentivo ao Esporte

Arquivo pdf – Ata da 13ª reunião

link – site do Ministério do Site