Newsletter 01/03/2010

01/03/2010

Matérias interessantes da Folha de São Paulo desse domingo.

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Folha 2


Newsletter do dia 15/07/09

15/07/2009

Destaque para a Entrevista com Silvio Vaz, presidente da Fundação Vale, que foi publicada no site da Máquina do Esporte

São Paulo solicita orçamento para receber a MotoGP

Fonte: UOL

Da Redação

O Brasil pode estar próximo de voltar a receber uma etapa do Mundial de Motovelocidade (MotoGP, 250cc e 125cc). A prefeitura de São Paulo trabalha para ter, no autódromo internacional de Interlagos, as provas da categoria em 2010.

De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, uma carta foi enviada a Carmelo Ezpeleta – presidente da Dorna (empresa que detém os direitos da Motovelocidade) – solicitando as condições e o orçamento para a realização da etapa.

A idéia da prefeitura paulistana é receber a série no primeiro semestre do ano que vem. O calendário oficial da categoria deve ser divulgado entre outubro e novembro desse ano.

Brasil – O Mundial de Motovelocidade não é novidade em São Paulo e, muito menos, no Brasil. A pista de Interlagos recebeu a categoria em 1992. A cidade de Goiânia (GO) foi a primeira no país a acolher as motos em 1987. A série correu por lá até 1989.

O Rio de Janeiro (f) recebeu nove provas entre 1995 e 2004. Todavia, desentendimentos entre a prefeitura da cidade maravilhosa e a organização da Motovelocidade levaram a não renovação do acordo.

Na última prova em solo brasileiro, na MotoGP, a vitória foi do piloto Makoto Tamada (Honda). Kenny Roberts Jr, de Suzuki, fez a pole-position. Valentino Rossi, já na Yamaha, abandonou.

Dos pilotos daquela época que ainda estão em atividade hoje: Nicky Hayden (Honda) foi o 3º, Loris Capirossi (Ducati) o 4º, Colin Edwards (Honda) o 6º e Marco Melandri (Yamaha) chegou em 13º lugar.

Máquina do Esporte lança academia em SP

Fonte: Máquina do Esporte

A Máquina do Esporte e a Score Sport Business apresentam, no próximo sábado, dia 18 de julho, a criação da “Academia Máquina do Esporte”, primeiro programa para atualização de conceitos sobre a indústria do esporte no Brasil.

O lançamento acontecerá entre 14h e 17h do sábado. Será feita uma apresentação sobre o projeto de cursos da “Academia Máquina do Esporte” e também haverá uma aula sobre a História do Marketing Esportivo no Brasil e no mundo, ministrada por Georgios Hatzidakis, diretor de esportes da Uniban, sócio da agência de eventos Olimpia Sports, presidente da Associação Brasileira de Desporto Educacional (Abrade) e um dos maiores estudiosos sobre o tema no país.

Para Erich Beting, sócio-diretor da Máquina do Esporte, a Academia marca a entrada do principal veículo sobre marketing esportivo do país numa nova fase, que é a contribuição para a atualização constante dos profissionais envolvidos no esporte.

“Geralmente todos os cursos e eventos voltados para a área atingem o profissional que já está inserido no mercado ou o estudante que quer entrar nele. Queremos ir além, e oferecer uma atualização de conceitos, tendo como palestrantes quem está no mercado, trazendo a visão de quem faz o dia-a-dia do esporte”, diz.

“A Academia traz a possibilidade de acesso direto aos principais players da indústria do esporte e, também, amplia as oportunidades de network e de inserção ou recolocação no mercado de trabalho”, complementa Rafael Plastina, sócio-diretor da Score, parceira na organização do evento.

O evento de lançamento da Academia será realizado em São Paulo, na sede da Máquina do Esporte. O endereço é Rua Doutor Bacelar, 231 – sala de eventos. O custo da palestra inaugural é de R$ 50, com direito a coffee break. Interessados podem mandar um email para academia@maquinadoesporte.com.br.

Entrevista: Sílvio Vaz

Fonte: Máquina do Esporte

Uma das maiores empresas do Brasil vai investir no esporte. A notícia ganha ainda mais força quando o aporte previsto gira em torno de R$ 300 milhões até 2015 (pouco mais de R$ 46 mi por ano) e a marca em questão é a Vale. Com um dos maiores projetos da história da área, a mineradora pode ser protagonista da primeira grande parceria público-privada a tirar o conceito criador da Lei do Incentivo ao Esporte da teoria, cumprindo um real papel de inclusão social.

A ideia básica é estimular a atividades em seis estados brasileiros. Serão 15 núcleos com três vertentes básicas: esporte, cultura e profissionalização. O foco esportivo é a Olimpíada de 2016, que pode ser realizada no Rio de Janeiro. Crianças de Minas Gerais, Maranhão, Espírito Santo, Pará, Sergipe e Rio de Janeiro poderão aproveitar os serviços disponibilizados pela Vale.

“Vamos sempre escolher os interessados pela meritocracia, mas cada um focado em um lado. Agora, nós podemos ter um menino fazendo esporte, mas que quer um curso profissionalizante, e ele poderá fazer isso”, disse Sílvio Vaz, presidente da Fundação Vale, responsável pelo programa “Brasil Vale Ouro”, em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte.

Apesar de não ser totalmente calcado no benefício federal, o projeto deve passar pelo Incentivo ao Esporte. Esta deve ser a primeira grande exceção à lei, que, desde sua criação, tem beneficiado projetos de grandes entidades esportivas, que naturalmente teriam mais facilidade para captação de recursos.

O “Brasil Vale Ouro”, no entanto, deve sair do âmbito esportivo. O lado profissionalizante do plano deve levar em consideração a necessidade de cada uma das cidades atendidas, e pode servir de alternativa para a comunidade. O resultado é o enorme valor agregado à empresa de todos os lados.

“Eu acho que o principal é o orgulho de ser Vale. Você não imagina o que cada funcionário sente fazendo o bem para a comunidade. Às vezes as pessoas acham que uma mineradora só tira as coisas, mas ela está dando um monte de coisas em troca”, disse Vaz.

Leia a íntegra a entrevista a seguir:

Máquina do Esporte: Como foi feita a escolha da natação, do judô e do atletismo?
Sílvio Vaz:
A escolha foi feita pelo fato de serem esportes individuais. Fomos conversar com o secretário de alto rendimento e os presidentes das confederações. Essas são as três modalidades que mais nos trouxeram medalhas.

ME: E como vai funcionar essa integração entre os núcleos?
SV:
Na verdade, a gente tem toda a organização para os três esportes individuais. São cem atletas, com 30 de altíssimo rendimento em cada modalidade. São pessoas que alcançaram o índice internacional, e cerca de dez técnicos para o acompanhamento.

ME: O que cada núcleo vai oferecer?
SV:
Estamos programando 15 núcleos. Esses núcleos trabalham os lados físico, emocional e intelectual. Trabalharemos os esportes, assim como a dança, o teatro e a música. O teatro que estamos construindo em Tucumã [sudeste do Pará], por exemplo, é uma sala de cinema para a comunidade, com filme para o pessoal em todos os sábados. Na parte profissionalizante, vamos fazer projetos dentro da realidade de cada núcleo. Pode ter hotelaria, enfermagem e construção civil, entre outros. E na área rural vamos ter um atendimento mais específico. Mais do que a profissionalização, a escola vai ser o centro de gestão do desenvolvimento econômico local. Vamos ter ligação com os pais desses alunos, com um centro de recepção das mercadorias que eles produzem. E vamos ajudar no processamento e na distribuição dessa produção. Esse é o modelo da estação de conhecimento de rural.

ME: Como funciona esse curso profissionalizante?
SV:
Em grande parte das regiões em que estamos presentes, vemos o ensino fundamental com muita gente. Já o médio leva só 30% das crianças. Elas somem da escola porque precisam trabalhar e ganhar dinheiro. Então precisamos de cursos que gerem valor, para que eles saiam com 18 anos e uma profissão que dê renda. Senão, ele não quer estudar porque entende que vai perder tempo. Além disso, nós temos de sistematizar o conhecimento para treinar os meninos como técnicos de tudo isso, para que eles saiam de lá entendendo sobre o assunto.

ME: Quem está apto a participar de tudo isso?
SV:
É pela meritocracia, mas sempre com tudo gratuito. São sempre os melhores, tanto no esporte quanto na cultura. Queremos fazer um processo de seleção com todas as escolas de todos os lugares. Nós ainda tivemos o apoio de uma equipe de doutorandos da USP, que formam uma equipe de detecção de talentos. Eles vão fazer testes de aptidão, físico, motivacional, psicológico e até de DNA. Isso já foi feito para 30 atletas, e vamos acompanhar isso durante todo o tempo para ver quais os fatores que mais interferiram na transformação em atletas de alto nível.

ME: Mas os alunos serão divididos de acordo com o interesse?
SV:
Sim. No esporte, por exemplo, o foco é a parte esportiva. Você tem a parte de motivação, psicológica e uma série de dados que serão usados para a seleção, mas o principal é saber quem ganhou a corrida, ou a luta. Cada um vai estar focado em um lado, mas nós podemos ter um menino que está fazendo esporte e quer ser um técnico esportivo. Ou ele pode também fazer esporte e querer fazer um curso de pedreiro. Tudo isso vai ser possível.

ME: O que a Vale ganha com tudo isso, além dos profissionais que ela já forma e pode empregar?
SV:
Nem diria que esse lado de contratação é tão relevante. Nós já temos um centro de treinamento muito focado nisso, sabendo exatamente o funcionário que precisa. Essa é uma parte muito mais social, que não tem muito a ver com os negócios da Vale. Eu acho que o principal é o orgulho de ser Vale. Você não imagina o que cada funcionário sente fazendo o bem para a comunidade. Isso faz bem para ele. Ele se sente mais orgulhoso do que faz. Às vezes as pessoas acham que uma mineradora só tira as coisas, mas ela está dando um monte de coisas em troca. Além disso, ela entra no âmbito do desenvolvimento econômico e humano, e ainda melhora a visão e a aceitação da comunidade. Todo mundo gosta de fazer o bem. Você tendo a possibilidade de fazer isso, aumenta o orgulho de ser brasileiro. O esporte mostra determinação, comprometimento e vontade. São valores importantes para a vida. Acho que todo mundo ganha. Se a Vale quer, a sociedade quer, a Prefeitura quer, porque não fazermos? Nós queremos contribuir com ações estruturantes na nossa comunidade.

ME: No projeto, vocês vão usar o Círculo Militar de Deodoro como centro de excelência. Como é reativar um dos principais aparelhos esportivos do Pan de 2007, que estava sendo sub-utilizado desde então?
SV:
Eu acho que o equipamento físico é físico. Não tem nada que mude isso. Quando você tem material humano é que você consegue alterar alguma coisa. O que foi construído ali estava quase parado. A única coisa que tem lá é a piscina, que ainda assim precisa de melhoras. Estamos fazendo os dojo [para uso do judô] e toda a parte de alojamento, pistas de atletismo. É um investimento da ordem de R$ 10 milhões. Mas o principal não é o físico. O mais difícil é o treinamento dos atletas olímpicos. Não estamos querendo pôr a máscara em um atleta feito. Não quero trazer um craque e estampar Vale. Queremos construir um trabalho com um garoto de seis anos de idade, que se torna vencedor na vida e pode até ser um atleta olímpico. Até porque a gente sabe que vão sair muito poucos até lá. Até 2015 serão 30 mil crianças atendidas.

ME: O investimento total de cerca de R$ 300 milhões coloca a Vale como uma das maiores investidoras da história do esporte. Como vai ser lidar com esse título e esse peso?
SV:
O bacana é que não é um peso inteiro nas costas. No caminho, você encontra um monte de gente que quer participar com você. No evento da última terça, quando lançamos o projeto, por exemplo, quatro empresas falaram diretamente para mim que queriam ser nossas parceiras. E cada uma dessas empresas vai poder entrar pela Lei de Incentivo. Nós temos a capacidade de captar esses recursos, e você acaba não carregando sozinho. É impressionante como os parceiros começam a surgir. Desde o começo eu falo que Cuba tem dez milhões de habitantes. Nós temos 190 milhões e mesmo assim estamos muito atrás, mesmo tendo uma economia muito maior. Não é possível que aconteça isso. Se a gente puder fazer um pouquinho, já vamos conseguir mostrar o Brasil para o mundo em termos de organização e envolvimento. Quando você ganha uma medalha olímpica, é uma mostra para o mundo da sua atuação social. Isso é muito importante e é possível de ser feito.


Newsletter 26/06/09

26/06/2009

À procura de barco, time brasileiro na próxima Volvo deve ser anunciado em julho

Bruno Doro
Em São Paulo

Fonte: Folha de São Paulo

A presença de um time brasileiro na próxima edição da regata de volta ao mundo Volvo Ocean Race deve ser confirmada na primeira metade de julho, durante a Semana de Vela de Ilhabela, a mais tradicional competição náutica do país. Alan Adler, um dos diretores do Brasil 1 na edição de 2005 da prova, viajou para Suécia e Rússia nesta semana, para fechar os últimos detalhes para o anúncio do time.

Ao lado de Paulo Zottolo e Lars Grael, Adler conversou com a organização do evento, fez reuniões com projetistas para o desenho de um novo barco e ainda se encontrou com velejadores que podem fazer parte da tripulação. Torben Grael, comandante do Brasil 1 em 2005 e campeão da edição atual da Volvo com o Ericsson 4, foi um deles.

Os brasileiros, porém, não conseguiram concretizar um dos objetivos da viagem: voltar ao país com um barco. Segundo várias fontes consultadas pela reportagem do UOL Esporte, o grande objetivo era comprar o Ericsson 3, usado pela tripulação nórdica do time sueco.

Os suecos, porém, ainda estudam a possibilidade de disputar a Volvo pela terceira vez seguida. Com isso, adiaram a decisão sobre o destino dos barcos. Atualmente, a equipe é dona de três Volvo 70, a classe de veleiros usada na competição. O E1, que disputou a edição 05/06 da competição, o E4, com o qual Grael foi campeão, e o E3, alvo dos brasileiros e considerado o melhor veleiro da Volvo em 2009 segundo uma enquête feita com os velejadores pelo site oficial da competição.

A compra de um novo barco seria importante para os brasileiros começarem a preparação antes dos demais times. O E4, por exemplo, foi o time que mais treinou para esta edição da Volvo e foi o campeão com cinco vitórias em nove etapas. Este veleiro seria usado em treinos, até que um novo barco, provavelmente construído no Brasil, ficasse pronto.

Para desenhar esse novo veleiro, Adler, Zotollo e Lars tiveram reunião com o neozelandês Bruce Farr, que projetou o barco campeão de 6 das últimas 10 edições da regata, e ainda conversaram com o argentino Juan Kouyoumdjian, que desenhou os dois últimos vencedores da competição.

A tripulação para o barco é outra incógnita. Torben Grael, irmão mais velho de Lars, que será o coordenador técnico do projeto, é o favorito. O problema, porém, é que com o título com o E4, ele se tornou um dos velejadores mais valorizados do planeta. Além disso, Torben apenas aceitaria embarcar em um novo projeto se o mesmo tivesse chances de vitória.

“A experiência com o Brasil 1 (em 2005/2006) foi ótima, mas não poderia fazer novamente com as mesmas características. Terminamos em terceiro lugar e teríamos de fazer um novo projeto com um objetivo ainda maior. Ser terceiro novamente seria um resultado ruim”, analisa o comandante. Ele, porém, admite a vontade de volta à competição.

Campeão da Volvo ao lado de Grael, o timoneiro Joca Signorini concorda com Torben. “Eu já fiz essa regata duas vezes. Fui campeão em uma. Terminei em terceiro em outra. Precisaria de um projeto bom para voltar”, diz o velejador.

Parceiro de Grael em três medalhas olímpicas, Marcelo Ferreira também admite participar de um novo projeto. Ele foi tripulante do Delta Lloyd, lanterna da Volvo neste ano, para as regatas locais. “Eu faria novamente a Volvo, mas apenas em um time brasileiro”, confirma o bicampeão olímpico.

A próxima edição da regata de volta ao mundo será disputada entre 2011 e 2012. A largada será em Alicante, na Espanha, mas o roteiro completo ainda não foi definido. As regras estão sendo finalizadas, mas a caixa de regras dos barcos não deve ser muito alterada.

A organização estuda também uma série de medidas para redução de custos, como diminuir a duração da competição, diminuir em 40% o número de velas que um time pode ter, abolir a exclusividade do projetista e reduzir ainda mais o número de tripulantes, entre outras. A regra final será anunciada até o final do ano.

Atletas Olímpicos participam de corrida de revezamento em apoio à Candidatura Rio 2016

fonte: Site do COB

No encerramento da Semana Olímpica, nove atletas e um técnico que representaram o Brasil em diversas edições dos Jogos Olímpicos divulgarão os ideais da candidatura Rio 2016 pelas ruas do Rio de Janeiro. Adriana Samuel (prata no vôlei de praia em Atlanta 96 e bronze em Sydney 2000), Bruno Prada (prata na vela em Pequim 2008), Cyro Delgado (bronze no revezamento 4x200m em Moscou 80), Jaqueline Silva (ouro no vôlei de praia em Atlanta 96), Miguel Ângelo da Luz (técnico da seleção feminina de basquete prata em Atlanta 96), Nalbert (ouro no vôlei em Atenas 2004), Nelson Prudêncio (prata no salto triplo na Cidade do México 68 e bronze em Munique 72), Paulinho Vilas Boas (quinto no basquete em Seul 88 e Barcelona 92), Sebastian Pereira (quinto no judô em Atlanta 96) e Vanderlei Cordeiro de Lima (bronze na maratona em Atenas 2004) formarão a equipe Rio 2016 na “Family Run” da Maratona do Rio, que acontece neste domingo, dia 28, às 8h.

A “Family Run” é uma prova de seis quilômetros disputada simultaneamente à Maratona do Rio. A equipe Rio 2016 fará um revezamento durante o percurso: cada atleta percorrerá 600 metros e a logomarca da candidatura será passada de mão em mão, substituindo o tradicional bastão. “Este revezamento é o símbolo do apoio de atletas de várias gerações ao projeto olímpico do Rio de Janeiro. Ninguém melhor do que atletas e técnicos para analisar o que está sendo planejado para os Jogos. A Maratona do Rio é uma grande festa do esporte e o revezamento Rio 2016 será um encerramento maravilhoso para a Semana Olímpica, que celebrou os valores do Movimento Olímpico em todo o país”, disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Rio 2016.

Campeão olímpico em Atenas 2004, Nalbert fará sua estreia em provas de corrida. “Como brasileiro e carioca, quero muito que os Jogos Olímpicos sejam disputados no Rio de Janeiro. Vou fazer o que puder para que essa campanha tenha êxito”, disse Nalbert, que atualmente disputa competições de vôlei de praia.

O velejador Bruno Prada também vai trocar de esporte na manhã deste domingo para mostrar seu apoio ao projeto olímpico do Rio de Janeiro. “Todos os atletas têm que ajudar o Brasil nessa disputa. Eu vou dar a minha contribuição. A distância não é grande, vai dar para correr em ritmo de comemoração”, brinca Bruno.

O revezamento Rio 2016 fecha as comemorações da Semana Olímpica, que teve eventos em oito cidades brasileiras – Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Brasília (DF), Vitória (ES), Aracaju (SE), Barra Mansa (RJ), São José do Rio Preto (SP) e Boa Vista (RR). Foram realizadas corridas, clínicas de esporte, palestras, mostras de vídeo, teatro, atividades esportivas e exposições de fotos.

Projeto eleitoreiro

Fonte: Blog do Cruz

Além de eleitores e promessas, obras e futebol atraem os políticos. Dependendo da época, um assunto tem prioridade sobre o outro. Mas se puder juntar os dois, a festa fica mais alegre. De olho nesse público – torcedor e eleitor – crescem os projetos de leis, como o que tramita no Senado Federal, criando o “Fundo Copa Amador para o apoio ao futebol não profissional no país”.

Trata-se de uma preciosidade, para os que, em tese, serão beneficiados. Ou algo inacreditável, para quem acompanha o esporte diariamente. O tal projeto determina que 20% do que a União aplicar na realização da Copa do Mundo de 2014 sejam destinados ao futebol amador. Não há números confiáveis nesse sentido, pois nem o próprio Palácio do Planalto tem a noção do que investirá nesse projeto. Mas fala-se em algo de R$ 100 bilhões – a maior parte aplicados em obras de infraestrutura.

Ou seja, se o projeto for aprovado, o governo se tornará financiador de clubes amadores com algo em torno de espetaculares R$ 20 bilhões. Para que se tenha uma ideia, esse valor é 10 vezes mais do que o futebol profissional movimenta no país, anualmente, aí, incluídas as transações milionárias de jogadores para o exterior. Estamos, enfim, perto de uma revolução fenomenal, com os clubes regredindo ao amadorismo para serem, então, subvencionados pelo governo federal.

A proposta é mal elaborada e tem argumentação frágil, inconsistente. Poucas vezes se viu, na área do esporte, algo com objetivo tão eleitoreiro como esse. Nem o polêmico e truculento ex-presidente do Vasco da Gama, Eurico Miranda, também ex-deputado, conseguiu produzir peça com tal agressão aos cofres públicos. No entanto, o tal projeto de lei para o futebol amador foi apresentado por um senador que tem um perfil e discurso justamente contrários a essa prática, o representante do Distrito Federal, Cristovam Buarque (PDT).

Para piorar, o relator desse projeto, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), argumenta com informações que não refletem a realidade. Por exemplo, “o esporte amador jamais recebeu apoio e incentivo …” É de uma desinformação espetacular.

Repetindo o presidente Lula, “nunca antes na história deste país” o esporte teve tanto dinheiro público. O esporte no Brasil, senhores parlamentares, é fruto da iniciativa privada, mas estatizado na sua gestão financeira, a partir dos milhões repassados pelas loterias. A mais recente aberração nesse sentido é a Lei de Incentivo ao Esporte, que atende, inclusive, o futebol amador, que o senador Cristovam Buarque agora quer destinar bilhões de reais.

Diz ainda o senador Eduardo Azeredo: “Nossas escolas são carentes de espaço, de material e de profissionais preparados para oferecer aos alunos práticas esportivas que lhes permitam desenvolver não apenas seu potencial física, como aprimorar sua formação humana e social.”

Oposicionista, o senador acerta nessa informação e não perde a oportunidade de criticar o governo federal por sua incapacidade de resolver esse que é um dos maiores problemas da educação no país, a falta de atividade física regular nas escolas públicas. Porém, em vez de levar a plenário propostas para debater essa grave questão, que se arrasta desde o governo passado, apoia uma proposta ilusória, pois o dinheiro não chegará aos campos de várzea.

Ao contrário, será o profissionalismo, mais uma vez, que se beneficiará desse dinheiro. Disfarçados de amadores, lá estarão os cartolas, eternos pedintes do dinheiro público, criando times de arrabaldes, para terem acesso ao dinheiro fácil. E será com esse recurso que formarão atletas para vendê-los ao exterior, como já ocorre vergonhosamente, aqui mesmo em Brasília, com garotos de até 14 anos deixando a família para tentar realizar um sonho duvidoso em outros países.

Suspenda esse projeto, senador Cristovam Buarque. Faça uma consulta ao Siafi e veja quanto o esporte  – futebol, inclusive –  recebe dos cofres públicos. O senhor se surpreenderá com os valores ali registrados nos últimos anos. E, se avançar nessa consulta, observará o desperdício que ocorre em nosso país com as fartas verbas para o setor. Reverta a sua proposta, e terá, com certeza, um maior número de eleitores ao seu lado, bem superior aos que espera ganhar com essa gentileza que projeta fazer com o dinheiro público.


Newsletter 15/06/2009

15/06/2009

Pista cheia

Número de praticantes de skate cresce, Brasil é potência mundial, mas tem só 300 profissionais

Fonte: Folha de São Paulo 14/06/2009

CAROLINA ARAÚJO
DA REPORTAGEM LOCAL

Festejado como esporte radical, estilo de vida ou até mesmo meio de transporte, o skate anda em alta. É o que mostram não apenas o barulho incessante das rodinhas sobre o asfalto nas ruas, pistas e obstáculos, mas também as estatísticas.

Pesquisa realizada pelo Datafolha apontou 3,2 milhões de adeptos no Brasil em 2006 -12,5% a mais do que em 2002, quando o mesmo levantamento disse haver 2,8 milhões de skatistas em todo o país.

Uma das principais razões para a popularização é econômica, já que o skate é considerado um dos poucos esportes radicais de baixo custo.

“Começar a andar de skate é muito barato. Com R$ 100 você compra um e aprende”, declara Márcia Casz, diretora da MaxSports, que organiza dois dos principais eventos do Brasil, o Vert Jam e a Megarrampa.

Ser skatista, porém, é ofício para poucos -o país tem 300 profissionais. Ou seja: apenas 1 a cada 10 mil praticantes ganha dinheiro com skate, apesar de o Brasil ser a segunda maior potência no esporte, atrás dos EUA, e ter hoje seis campeões mundiais -quatro profissionais e dois amadores.

O número de profissionais do skate no país é pequeno devido a um controle feito pela CBSk (Confederação Brasileira do Skate), que exige que o atleta amador apresente resultados, potenciais patrocinadores e aparições em meios de comunicação antes de decidir se o promove à categoria profissional.

“Antes tinha skatista querendo ser profissional pelo dinheiro, aceitando quaisquer R$ 500. Mas quase sempre ele não tinha nível técnico nem postura para isso”, diz Marcelo Santos, presidente da entidade.

Com a medida, a profissionalização se tornou mais rara. Se há cinco anos o Brasil tinha entre 20 e 30 novos profissionais por ano, hoje a média é de três ou quatro por temporada.

São esses 300 experts que podem participar dos dez campeonatos para tops que a confederação promove no ano.

A maior fonte de renda dos skatistas, contudo, não são as premiações de torneios. Vem da aparição em vídeos ou fotos para publicidade e de patrocínios de empresas do setor.

O país tem uma indústria nacional própria, que fabrica vestuário e equipamentos e fatura R$ 250 milhões por ano.
Para estudiosos do skate, a popularização do esporte vai além da esfera esportiva. Apesar de o bom desempenho dos brasileiros nas pistas também render novos praticantes, o que atrai mais adeptos é a procura por um estilo de vida próprio.

Segundo Ricardo Uvinha, autor do livro “Juventude, Lazer e Esportes Radicais” e professor da Escola de Artes, Ciência e Humanidades da USP, os jovens buscam o skate para se integrar a um grupo e compartilhar gostos semelhantes.

Skatista há oito anos, Bruno Milliet, 19, concorda. “Skate influencia toda a sua vida, desde a roupa e a música que você gosta até o modo como você vê uma rua, tentando achar lugares para fazer uma manobra nova.”
A chance de se destacar dentro do grupo é outro atrativo para os iniciantes, diz Walter Bracht, diretor do Centro de Educação Física da Universidade Federal do Espírito Santo.

“Não é por acaso que os praticantes procuram praças e espaços públicos para suas performances”, afirma Bracht.

A massificação do esporte, porém, não atingiu em cheio as mulheres. O skate tem um público feminino crescente, porém só 8% dos praticantes são garotas, segundo a CBSk.

“Há um ranço do machismo no mercado do skate, e as meninas enfrentam mais dificuldades. Além do preconceito, não há investimento para a categoria feminina”, diz Evelyn Leine, 23, skatista e editora do blog Skate para Meninas.

Atletas reclamam de parque do skate em SP

Fonte: Folha de São Paulo 14/06/2009

DA REPORTAGEM LOCAL

Aberto em fevereiro e desde então transformado no espaço de skate mais movimentado da cidade de São Paulo, o parque Zilda Natel, em Perdizes, é alvo de queixas de frequentadores.

Os atletas reclamam que as três pistas apresentam problemas de segurança e não foram construídas de acordo com as especificações da modalidade.

“Aqui dá muita confusão. O bowl [pista em formato de bacia vazia] foi malfeito, porque as paredes não têm 90º. Aí fica mais difícil acertar as manobras”, diz Murilo Romão, 20.

Segundo Andrea Matarazzo, secretário de Coordenação das Subprefeituras e responsável pela implantação do parque, que custou R$ 696 mil, um grupo de skatistas atuou como consultor técnico durante a construção. “Como não somos especialistas em skate, ouvimos os maiores interessados.”

Os atletas, porém, dizem que a participação deles foi paliativa e só ocorreu quando as obras já estavam em andamento.

“Eles não procuraram ninguém do skate para fazer a pista, e acabou ficando essa porcaria. Toda hora tem colisão. Era melhor uma pista só, mas boa”, afirma Lucas Carvalho, 21, profissional há dois anos.

Os problemas no Zilda Natel mostram uma das deficiências do skate no país: a falta de planejamento e manutenção das pistas. O Brasil tem cerca de 1.400, 91 em São Paulo.

“As prefeituras investem em pistas por uma demanda social. Mas não adianta construir a pista e ela nem poder ser usada”, declara o campeão mundial Bob Burnquist. (CA)

Penta mundial vê evolução, mas faz críticas

Fonte: Folha de São Paulo 14/06/2009

DA REPORTAGEM LOCAL

Pentacampeão mundial e um dos maiores ídolos do skate nacional, ao lado de Bob Burnquist, o skatista Sandro Dias, 34, conhecido como Mineirinho, aponta melhorias no cenário brasileiro, mas diz que a falta de pistas atrapalha o desenvolvimento do esporte. (CA)

FOLHA – Você vê evolução no skate do Brasil nos últimos anos?
SANDRO DIAS
– Acho que melhorou nos últimos três ou quatro anos. Agora temos mais eventos e maior apoio aos skatistas como esportistas. Na época em que comecei, o único jeito de evoluir era ir morar nos Estados Unidos. Atualmente temos profissionais que começaram e continuam por aqui, mesmo com as dificuldades.

FOLHA – Quais são as dificuldades?
DIAS
– Faltam pistas para o treinamento profissional. As boas pistas ainda são escassas e geralmente particulares [Mineirinho tem a própria pista há dez anos, em São Bernardo]. Há grandes talentos que não evoluem porque não têm lugar para treinar. Também falta divulgar mais os profissionais brasileiros. São 300 profissionais que praticam o segundo esporte mais popular do país. Todos esses caras têm que ser mostrados nos meios de comunicação e apoiados. O Brasil é uma potência no skate mundial e muita gente não sabe disso.

FOLHA – Qual é sua opinião sobre o controle à profissionalização realizado pela CBSk?
DIAS
– Acho importante ter alguém para avaliar se alguém pode ser profissional do skate. Na minha época, era só falar que era profissional, mesmo sem patrocínio ou qualidade, o que não era bom para o esporte. Acho legal essa iniciativa da confederação, mas fica mais complicado em tempos de crise. Desde o ano passado, as empresas colocaram um pé no freio nos patrocínios, e isso atrapalha quem está surgindo.

10/06/2009 às 16:30h – Diretor de Esporte de Base do ME discute PL que pretende regulamentar esportes radicais

Fonte: Ministério do Esporte
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado realizou nesta quarta-feira (10) audiência pública para discutir o Projeto de Lei 403/2005, do senador Efraim Moraes (DEM-PB), que propõe regras para prática de esportes radicais e de aventura no Brasil. O objetivo é aumentar a segurança dos atletas dessas modalidades. O diretor do departamento do Esporte de Base e de Alto Rendimento do Ministério do Esporte e presidente da Comissão de Esportes Radicais e de Aventura da pasta, André Arantes, participou do evento e fez sugestões aos senadores.

Arantes apresentou a legislação esportiva brasileira. Segundo ele, o Brasil está avançando no processo de regulamentação dessas modalidades e conta com a participação do Ministério do Esporte e do Turismo. O diretor chamou atenção no sentido de que o projeto conceitue os esportes radicais e de aventura de acordo com a definição da Resolução 18/2007, do Ministério do Esporte.

Conforme conceito do ministério, o desporto de aventura é praticado em interação com a natureza, a partir de sensações e emoções, sob condições de incerteza em relação ao meio e de risco calculado, como o surf, arvorismo e rapel. Já os esportes radicais são práticas a partir de sensações e emoções, sobre condições de risco calculado, realizadas em manobras arrojadas e controladas, com a superação de habilidades de desafio extremo e desenvolvidas em ambientes controlados. Esse é o caso do skate, patins in-line e bicicross.

Arantes também sugeriu que o PL esteja em consonância com a Lei Pelé (9.615 /98), que regulariza o esporte de forma geral no nosso país. “Vejo com bons olhos a iniciativa do Senado de sugerir medidas para melhorar a segurança nos esportes radicais”, disse.

Luiz Henrique Campos, assessor da Confederação Brasileira de Surf (CBS), também participou da audiência. Pare ele, uma lei de segurança para esportes radicais chega em boa hora, principalmente para regulamentar as entidades esportivas. Ele explicou que isso é importante, porque o surf é um dos esportes mais praticados no Brasil. “Segundo uma pesquisa da editora Abril, há entre dois e três milhões de praticantes do surf no país”.

Campos também citou a criação do Comitê Nacional de Esportes Radicais, no dia 14 de maio, que, segundo ele, vai fortalecer as entidades esportivas. Além disso, agradeceu o apoio do ministro do Esporte, Orlando Silva, ao comitê.

Também estiveram presentes na audiência o recordista mundial de parapente, André Luís Fleury, o gestor da Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo Turismo de Aventura (Abeta), Leonardo Persi, e Monclair Cammarota, do Oskalunga corrida de aventura.

O presidente da comissão, senador Flávio Arns (PT-PR), afirmou que a audiência foi muito positiva. “Vamos enriquecer a legislação para que ela esteja em sintonia com os praticantes de esportes radicais e de aventura”, defendeu.

Clara Mousinho

Ascom – Ministério do Esporte

Confao


Fonte: Blog do Cruz
O presidente do Conselho Nacional de Clubes Formadores de Atletas Olímpicos (Confao), Sérgio Bruno Coelho, apresenta farto material demonstrando a importância dos clubes no contexto esportivo. Com base nos números, essas entidades buscam participar do rateio dos recursos das loterias federais, atualmente administrados pelos comitês Olímpico e Paraolímpico.

Os principais clubes – Sogipa e União (RS), Corinthians e Pinheiros (SP), Minas Tênis (MG), Flamengo, Fluminense e Vasco (RJ) – têm um potencial pouco divulgado: 9.129 atletas federados e 25.343 alunos em formação.

Em nível olímpico, a situação é a seguinte: dos 277 atletas da delegação brasileira nos Jogos de Pequim, 213 (77%) foram formados ou eram mantidos, à época, por clubes nacionais. E dos 75 brasileiros medalhistas naquele evento oriental, 28 (37%) estavam vinculados a clubes brasileiros, e 35 competidores (47%) – a maioria, portanto – pertenciam a agremiações estrangeiras, nas modalidades de handebol, vôlei, basquete, futebol e hipismo.

“Denota-se a necessidade de uma política de esporte definida e consolidada, que evite essa evasão de atletas brasileiros para clubes do exterior”, diz o presidente do Confao.

O detalhado balanço justifica-se, mesmo porque Sérgio Bruno Coelho é, também, presidente do Minas Tênis Clube, instituição que, dos Jogos de Helsinque-1952 aos de Pequim-2008, participou com 45 competidores e cinco técnicos. No contexto das informações, fica evidente, como já escrevemos, a necessidade de contar com os times no programa de formação de atletas olímpicos.

Porém, a ausência dos clubes do rateio dos recursos das loterias demonstra como ainda estamos perdidos no diálogo – ou na falta dele – entre as instituições que formam o Sistema Nacional de Esportes.

Desde que as loterias federais começaram a repassar os recursos ao esporte (Lei nº 10.264/2001), o COB dialoga exclusivamente com as confederações, que formam sua estrutura. E não desceu nessa hierarquia, por exemplo, até às federações, também alijadas do sistema de recebimento de verbas, e muito menos até os clubes. O tempo passou. Lá se vão oito anos de vigência dessa lei, e os clubes decidiram gritar. Com números efetivos nas mãos, faz sentido.

Ocorre que alterar os percentuais de repasse unicamente das loterias federais significa ignorar as outras fontes – e são várias. Como o financiamento do esporte olímpico é quase que exclusivamente responsabilidade da União, está na hora de o governo federal reavaliar o que existe de fontes, promovendo a redistribuição dos recursos para que cheguem, efetivamente, à base, isto é, às instituições que trabalham com a formação de atletas.

Festa com dinheiro público

Fonte: Blog do Cruz
Ricardo Leyser Gonçalves, do Ministério do Esporte, terá que devolver R$ 2,7 milhões aos cofres da União. Esse é o resultado do superfaturamento em instalações de ar condicionado, montagem de cadeiras, camas, instalações de persianas e fornecimento de colchões, entre outros serviços, na Vila Pan-Americana, que recebeu cinco mil atletas no megaevento, durante duas semanas.

A cobrança dessa gastança foi feita ontem quando o Tribunal de Contas da União aprovou o primeiro processo que confirma o superfaturamento nas despesas dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.

Além de Ricardo Leyser Gonçalves, também responderão pela devolução do dinheiro, o presidente da comissão de licitação, Luiz Custódio Orro de Freitas, José Pedro Varlotta e José Mardovan Carvalho Pontes, da comissão de licitação, e o Consórcio Interamericano, representado por sua empresa líder, JZ Engenharia e comércio Ltda, com sede em São Paulo.

Silêncio ministerial

Fonte: Blog do Cruz
O site do Minsitério do Esporte continua sem uma só referência à decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que, na quarta-feira, determinou a devolução de R$ 2,7 milhões aos cofres públicos.

Junto com empresários que administraram o consórsio da Vila Pan-Americana, no Rio de Janeiro, Ricardo Leyser Gonçaves é quem terá que restituir o dinheiro, depois de ter sido identificado superfaturamento em vários contratos.

Ricardo Layser Gonçalves não é pouca coisa no ministério. Além de ter sido o representante do governo no Comitê Organizador dos Jogos Pan-Americanos de 2007, ele é o Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, ou seja, homem da extrema confiança do ministro Orlando Silva.