Fipe avalia “lucro” de 58% com Pan-07
REDAÇÃO
Da Máquina do Esporte, em São Paulo
Fonte: Máquina do Esporte
A Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (Fipe) divulgou, nesta quinta-feira, que os Jogos Pan-Americanos de 2007 geraram, ao todo, uma movimentação de R$ 10 bilhões. O resultado significa um “lucro” de 58%, já que as esferas públicas gastaram cerca de R$ 4,3 milhões, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), na organização do evento.
Segundo a Fipe, quase 180 mil pessoas teriam sido contratadas direta ou indiretamente no período. A avaliação é feita sobre os números de 42 setores da economia, e mostra que o setor que mais ganhou com o Pan foi o da construção civil, que movimentou cerca de 13,8% do valor em questão.
A administração pública (13,4%), o comércio (6,6%) e o aluguel de imóveis (5,8%) vem logo na sequência do ranking. A aferição ainda mostrou que os benefícios do Pan saíram do Rio de Janeiro.
Cerca de 55,9% da produção e 60,4% dos empregos gerados pela disputa contemplaram pessoas de outros estados. O panorama desanuviado, porém, seria ainda melhor se os investimentos tivessem sido bem controlados.
Ao contrário do que se supõe a partir de um comunicado oficial do Ministério do Esporte, o investimento nos Jogos é acima da média para uma competição desse porte. Estima-se que a Argentina tenha gastado, com o Pan de Mar del Plata, de 1997, pouco mais que R$ 1 bilhão.
No Brasil, o descuido com os cofres públicos foi tão grande que o TCU ainda não concluiu a avaliação do rombo. Provavelmente, a soma deve passar da marca de R$ 5 bilhões, reduzindo o “lucro” para menos de 50%.
“Tô Nem Aí”.
Sabem o que fez o Comitê Olímpico Brasileiro após a declaração bombática de Diego Hypólito de que há meses não recebe salários, que não se sente prestigiado e que assim será obrigado a largar o esporte? Não fez nada. Veio com aquela conversa boba, de que “o COB não forma Atletas, isso é problema da Confederação e do Clube dele. Nosso objetivo é concentar esforços na campanha do Rio 2.016″ Diz isso com a maior cara lavada, como se não recebesse, o próprio COB, milhões e milhões de Reais dos cofres públicos que são investidos em “admnistração interna” e gastos de campanha. Na medida em que o COB tem dinheiro, passa, sim a ter responsabilidade direta por dar atenção não somente ao ginasta, mas a todos aqueles outros Atletas Olímpicos que também vivem na penúria. Está mais do que na hora dessa gente dar lugar a gente mais jovem, com idéias e conceitos modernos, com objetivos sociais.
GP Brasil Caixa de Atletismo reúne mais de 35 mil pessoas no Estádio Olímpico do Pará
Fonte: COB
Mais de 35 mil pessoas foram ao Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, para acompanhar a disputa do 25º Grande Prêmio Brasil Caixa de Atletismo, realizado na manhã deste domingo (24). A competição, que integra o calendário da IAAF World Tour, contou com a participação de 160 atletas de 32 países.
Dos 38 brasileiros presentes, nove ganharam medalhas. Desses, Fabiano Peçanha e Kléberson Davide ficaram em primeiro e segundo lugar, respectivamente, nos 800m. Fabiana Murer, no salto com vara, conquistou o ouro. Keila Costa e a campeã olímpica Maurren Maggi ganharam a prata e o bronze no salto em distância. Na categoria masculina da mesma prova, Jessé Farias de Lima conseguiu a medalha de prata.
Dois recordes sul-americanos foram estabelecidos no evento. Nos 400m com barreiras feminino, Lucimar Teodoro ficou na terceira colocação com o tempo de 55.84. No lançamento do dardo feminino juvenil, a brasileira Jucilene Sales de Lima quebrou duas vezes seu recorde anterior: primeiro marcou 55,77m, depois 56,75m.
Sete brasileiros obtiveram índice de qualificação para o Mundial de Berlim, que acontecerá em agosto. Fabiana Murer, 1ª salto com vara, 4,40m; Fabiano Peçanha, 1º nos 800m, 1:44.63; Kléberson Davide, 2º nos 800m, com 1:44.65; Keila Costa, 2ª no salto em distância, 6,72m; Jessé Farias de Lima, 2º no salto em altura, 2,31m; Lucimar Teodoro, 3ª nos 400m com barreiras, 55.84; Bruno Lins, 8º tempo nos 200m, 20.48.
Fipe avalia “lucro” de 58% com Pan-07
REDAÇÃO
Da Máquina do Esporte, em São Paulo
Fonte: Máquina do Esporte
A Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (Fipe) divulgou, nesta quinta-feira, que os Jogos Pan-Americanos de 2007 geraram, ao todo, uma movimentação de R$ 10 bilhões. O resultado significa um “lucro” de 58%, já que as esferas públicas gastaram cerca de R$ 4,3 milhões, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), na organização do evento.
Segundo a Fipe, quase 180 mil pessoas teriam sido contratadas direta ou indiretamente no período. A avaliação é feita sobre os números de 42 setores da economia, e mostra que o setor que mais ganhou com o Pan foi o da construção civil, que movimentou cerca de 13,8% do valor em questão.
A administração pública (13,4%), o comércio (6,6%) e o aluguel de imóveis (5,8%) vem logo na sequência do ranking. A aferição ainda mostrou que os benefícios do Pan saíram do Rio de Janeiro.
Cerca de 55,9% da produção e 60,4% dos empregos gerados pela disputa contemplaram pessoas de outros estados. O panorama desanuviado, porém, seria ainda melhor se os investimentos tivessem sido bem controlados.
Ao contrário do que se supõe a partir de um comunicado oficial do Ministério do Esporte, o investimento nos Jogos é acima da média para uma competição desse porte. Estima-se que a Argentina tenha gastado, com o Pan de Mar del Plata, de 1997, pouco mais que R$ 1 bilhão.
No Brasil, o descuido com os cofres públicos foi tão grande que o TCU ainda não concluiu a avaliação do rombo. Provavelmente, a soma deve passar da marca de R$ 5 bilhões, reduzindo o “lucro” para menos de 50%.
“Tô Nem Aí”.
Sabem o que fez o Comitê Olímpico Brasileiro após a declaração bombática de Diego Hypólito de que há meses não recebe salários, que não se sente prestigiado e que assim será obrigado a largar o esporte? Não fez nada. Veio com aquela conversa boba, de que o “o COB não forma Atletas, isso é problema da Confederação e do Clube dele. Nosso objetivo é concentar esforços na campanha do Rio 2.016″ Diz isso com a maior cara lavada, como se não recebesse, o próprio COB, milhões e milhões de Reais dos cofres públicos que são investidos em “admnistração interna” e gastos de campanha. Na medida em que o COB tem dinheiro, passa, sim a ter responsabilidade direta por dar atenção não somente ao ginasta, mas a todos aqueles outros Atletas Olímpicos que também vivem na penúria. Está mais do que na hora dessa gente dar lugar a gente mais jovem, com idéias e conceitos modernos, com objetivos sociais.
GP Brasil Caixa de Atletismo reúne mais de 35 mil pessoas no Estádio Olímpico do Pará
Fonte: COB
Mais de 35 mil pessoas foram ao Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, para acompanhar a disputa do 25º Grande Prêmio Brasil Caixa de Atletismo, realizado na manhã deste domingo (24). A competição, que integra o calendário da IAAF World Tour, contou com a participação de 160 atletas de 32 países.
Dos 38 brasileiros presentes, nove ganharam medalhas. Desses, Fabiano Peçanha e Kléberson Davide ficaram em primeiro e segundo lugar, respectivamente, nos 800m. Fabiana Murer, no salto com vara, conquistou o ouro. Keila Costa e a campeã olímpica Maurren Maggi ganharam a prata e o bronze no salto em distância. Na categoria masculina da mesma prova, Jessé Farias de Lima conseguiu a medalha de prata.
Dois recordes sul-americanos foram estabelecidos no evento. Nos 400m com barreiras feminino, Lucimar Teodoro ficou na terceira colocação com o tempo de 55.84. No lançamento do dardo feminino juvenil, a brasileira Jucilene Sales de Lima quebrou duas vezes seu recorde anterior: primeiro marcou 55,77m, depois 56,75m.
Sete brasileiros obtiveram índice de qualificação para o Mundial de Berlim, que acontecerá em agosto. Fabiana Murer, 1ª salto com vara, 4,40m; Fabiano Peçanha, 1º nos 800m, 1:44.63; Kléberson Davide, 2º nos 800m, com 1:44.65; Keila Costa, 2ª no salto em distância, 6,72m; Jessé Farias de Lima, 2º no salto em altura, 2,31m; Lucimar Teodoro, 3ª nos 400m com barreiras, 55.84; Bruno Lins, 8º tempo nos 200m, 20.48.