Newsletter 26/06/09

26/06/2009

À procura de barco, time brasileiro na próxima Volvo deve ser anunciado em julho

Bruno Doro
Em São Paulo

Fonte: Folha de São Paulo

A presença de um time brasileiro na próxima edição da regata de volta ao mundo Volvo Ocean Race deve ser confirmada na primeira metade de julho, durante a Semana de Vela de Ilhabela, a mais tradicional competição náutica do país. Alan Adler, um dos diretores do Brasil 1 na edição de 2005 da prova, viajou para Suécia e Rússia nesta semana, para fechar os últimos detalhes para o anúncio do time.

Ao lado de Paulo Zottolo e Lars Grael, Adler conversou com a organização do evento, fez reuniões com projetistas para o desenho de um novo barco e ainda se encontrou com velejadores que podem fazer parte da tripulação. Torben Grael, comandante do Brasil 1 em 2005 e campeão da edição atual da Volvo com o Ericsson 4, foi um deles.

Os brasileiros, porém, não conseguiram concretizar um dos objetivos da viagem: voltar ao país com um barco. Segundo várias fontes consultadas pela reportagem do UOL Esporte, o grande objetivo era comprar o Ericsson 3, usado pela tripulação nórdica do time sueco.

Os suecos, porém, ainda estudam a possibilidade de disputar a Volvo pela terceira vez seguida. Com isso, adiaram a decisão sobre o destino dos barcos. Atualmente, a equipe é dona de três Volvo 70, a classe de veleiros usada na competição. O E1, que disputou a edição 05/06 da competição, o E4, com o qual Grael foi campeão, e o E3, alvo dos brasileiros e considerado o melhor veleiro da Volvo em 2009 segundo uma enquête feita com os velejadores pelo site oficial da competição.

A compra de um novo barco seria importante para os brasileiros começarem a preparação antes dos demais times. O E4, por exemplo, foi o time que mais treinou para esta edição da Volvo e foi o campeão com cinco vitórias em nove etapas. Este veleiro seria usado em treinos, até que um novo barco, provavelmente construído no Brasil, ficasse pronto.

Para desenhar esse novo veleiro, Adler, Zotollo e Lars tiveram reunião com o neozelandês Bruce Farr, que projetou o barco campeão de 6 das últimas 10 edições da regata, e ainda conversaram com o argentino Juan Kouyoumdjian, que desenhou os dois últimos vencedores da competição.

A tripulação para o barco é outra incógnita. Torben Grael, irmão mais velho de Lars, que será o coordenador técnico do projeto, é o favorito. O problema, porém, é que com o título com o E4, ele se tornou um dos velejadores mais valorizados do planeta. Além disso, Torben apenas aceitaria embarcar em um novo projeto se o mesmo tivesse chances de vitória.

“A experiência com o Brasil 1 (em 2005/2006) foi ótima, mas não poderia fazer novamente com as mesmas características. Terminamos em terceiro lugar e teríamos de fazer um novo projeto com um objetivo ainda maior. Ser terceiro novamente seria um resultado ruim”, analisa o comandante. Ele, porém, admite a vontade de volta à competição.

Campeão da Volvo ao lado de Grael, o timoneiro Joca Signorini concorda com Torben. “Eu já fiz essa regata duas vezes. Fui campeão em uma. Terminei em terceiro em outra. Precisaria de um projeto bom para voltar”, diz o velejador.

Parceiro de Grael em três medalhas olímpicas, Marcelo Ferreira também admite participar de um novo projeto. Ele foi tripulante do Delta Lloyd, lanterna da Volvo neste ano, para as regatas locais. “Eu faria novamente a Volvo, mas apenas em um time brasileiro”, confirma o bicampeão olímpico.

A próxima edição da regata de volta ao mundo será disputada entre 2011 e 2012. A largada será em Alicante, na Espanha, mas o roteiro completo ainda não foi definido. As regras estão sendo finalizadas, mas a caixa de regras dos barcos não deve ser muito alterada.

A organização estuda também uma série de medidas para redução de custos, como diminuir a duração da competição, diminuir em 40% o número de velas que um time pode ter, abolir a exclusividade do projetista e reduzir ainda mais o número de tripulantes, entre outras. A regra final será anunciada até o final do ano.

Atletas Olímpicos participam de corrida de revezamento em apoio à Candidatura Rio 2016

fonte: Site do COB

No encerramento da Semana Olímpica, nove atletas e um técnico que representaram o Brasil em diversas edições dos Jogos Olímpicos divulgarão os ideais da candidatura Rio 2016 pelas ruas do Rio de Janeiro. Adriana Samuel (prata no vôlei de praia em Atlanta 96 e bronze em Sydney 2000), Bruno Prada (prata na vela em Pequim 2008), Cyro Delgado (bronze no revezamento 4x200m em Moscou 80), Jaqueline Silva (ouro no vôlei de praia em Atlanta 96), Miguel Ângelo da Luz (técnico da seleção feminina de basquete prata em Atlanta 96), Nalbert (ouro no vôlei em Atenas 2004), Nelson Prudêncio (prata no salto triplo na Cidade do México 68 e bronze em Munique 72), Paulinho Vilas Boas (quinto no basquete em Seul 88 e Barcelona 92), Sebastian Pereira (quinto no judô em Atlanta 96) e Vanderlei Cordeiro de Lima (bronze na maratona em Atenas 2004) formarão a equipe Rio 2016 na “Family Run” da Maratona do Rio, que acontece neste domingo, dia 28, às 8h.

A “Family Run” é uma prova de seis quilômetros disputada simultaneamente à Maratona do Rio. A equipe Rio 2016 fará um revezamento durante o percurso: cada atleta percorrerá 600 metros e a logomarca da candidatura será passada de mão em mão, substituindo o tradicional bastão. “Este revezamento é o símbolo do apoio de atletas de várias gerações ao projeto olímpico do Rio de Janeiro. Ninguém melhor do que atletas e técnicos para analisar o que está sendo planejado para os Jogos. A Maratona do Rio é uma grande festa do esporte e o revezamento Rio 2016 será um encerramento maravilhoso para a Semana Olímpica, que celebrou os valores do Movimento Olímpico em todo o país”, disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Rio 2016.

Campeão olímpico em Atenas 2004, Nalbert fará sua estreia em provas de corrida. “Como brasileiro e carioca, quero muito que os Jogos Olímpicos sejam disputados no Rio de Janeiro. Vou fazer o que puder para que essa campanha tenha êxito”, disse Nalbert, que atualmente disputa competições de vôlei de praia.

O velejador Bruno Prada também vai trocar de esporte na manhã deste domingo para mostrar seu apoio ao projeto olímpico do Rio de Janeiro. “Todos os atletas têm que ajudar o Brasil nessa disputa. Eu vou dar a minha contribuição. A distância não é grande, vai dar para correr em ritmo de comemoração”, brinca Bruno.

O revezamento Rio 2016 fecha as comemorações da Semana Olímpica, que teve eventos em oito cidades brasileiras – Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Brasília (DF), Vitória (ES), Aracaju (SE), Barra Mansa (RJ), São José do Rio Preto (SP) e Boa Vista (RR). Foram realizadas corridas, clínicas de esporte, palestras, mostras de vídeo, teatro, atividades esportivas e exposições de fotos.

Projeto eleitoreiro

Fonte: Blog do Cruz

Além de eleitores e promessas, obras e futebol atraem os políticos. Dependendo da época, um assunto tem prioridade sobre o outro. Mas se puder juntar os dois, a festa fica mais alegre. De olho nesse público – torcedor e eleitor – crescem os projetos de leis, como o que tramita no Senado Federal, criando o “Fundo Copa Amador para o apoio ao futebol não profissional no país”.

Trata-se de uma preciosidade, para os que, em tese, serão beneficiados. Ou algo inacreditável, para quem acompanha o esporte diariamente. O tal projeto determina que 20% do que a União aplicar na realização da Copa do Mundo de 2014 sejam destinados ao futebol amador. Não há números confiáveis nesse sentido, pois nem o próprio Palácio do Planalto tem a noção do que investirá nesse projeto. Mas fala-se em algo de R$ 100 bilhões – a maior parte aplicados em obras de infraestrutura.

Ou seja, se o projeto for aprovado, o governo se tornará financiador de clubes amadores com algo em torno de espetaculares R$ 20 bilhões. Para que se tenha uma ideia, esse valor é 10 vezes mais do que o futebol profissional movimenta no país, anualmente, aí, incluídas as transações milionárias de jogadores para o exterior. Estamos, enfim, perto de uma revolução fenomenal, com os clubes regredindo ao amadorismo para serem, então, subvencionados pelo governo federal.

A proposta é mal elaborada e tem argumentação frágil, inconsistente. Poucas vezes se viu, na área do esporte, algo com objetivo tão eleitoreiro como esse. Nem o polêmico e truculento ex-presidente do Vasco da Gama, Eurico Miranda, também ex-deputado, conseguiu produzir peça com tal agressão aos cofres públicos. No entanto, o tal projeto de lei para o futebol amador foi apresentado por um senador que tem um perfil e discurso justamente contrários a essa prática, o representante do Distrito Federal, Cristovam Buarque (PDT).

Para piorar, o relator desse projeto, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), argumenta com informações que não refletem a realidade. Por exemplo, “o esporte amador jamais recebeu apoio e incentivo …” É de uma desinformação espetacular.

Repetindo o presidente Lula, “nunca antes na história deste país” o esporte teve tanto dinheiro público. O esporte no Brasil, senhores parlamentares, é fruto da iniciativa privada, mas estatizado na sua gestão financeira, a partir dos milhões repassados pelas loterias. A mais recente aberração nesse sentido é a Lei de Incentivo ao Esporte, que atende, inclusive, o futebol amador, que o senador Cristovam Buarque agora quer destinar bilhões de reais.

Diz ainda o senador Eduardo Azeredo: “Nossas escolas são carentes de espaço, de material e de profissionais preparados para oferecer aos alunos práticas esportivas que lhes permitam desenvolver não apenas seu potencial física, como aprimorar sua formação humana e social.”

Oposicionista, o senador acerta nessa informação e não perde a oportunidade de criticar o governo federal por sua incapacidade de resolver esse que é um dos maiores problemas da educação no país, a falta de atividade física regular nas escolas públicas. Porém, em vez de levar a plenário propostas para debater essa grave questão, que se arrasta desde o governo passado, apoia uma proposta ilusória, pois o dinheiro não chegará aos campos de várzea.

Ao contrário, será o profissionalismo, mais uma vez, que se beneficiará desse dinheiro. Disfarçados de amadores, lá estarão os cartolas, eternos pedintes do dinheiro público, criando times de arrabaldes, para terem acesso ao dinheiro fácil. E será com esse recurso que formarão atletas para vendê-los ao exterior, como já ocorre vergonhosamente, aqui mesmo em Brasília, com garotos de até 14 anos deixando a família para tentar realizar um sonho duvidoso em outros países.

Suspenda esse projeto, senador Cristovam Buarque. Faça uma consulta ao Siafi e veja quanto o esporte  – futebol, inclusive –  recebe dos cofres públicos. O senhor se surpreenderá com os valores ali registrados nos últimos anos. E, se avançar nessa consulta, observará o desperdício que ocorre em nosso país com as fartas verbas para o setor. Reverta a sua proposta, e terá, com certeza, um maior número de eleitores ao seu lado, bem superior aos que espera ganhar com essa gentileza que projeta fazer com o dinheiro público.


Notícias de 20 de maio

20/05/2009

Grupo ABC perto de novo Brasil 1 e VOR

Fonte: Máquina do Esporte

GUSTAVO FRANCESCHINI
Da Máquina do Esporte, em São Paulo

O Grupo ABC, de Nizan Guanaes, pode fechar, nos próximos dias, um acordo considerável no mercado esportivo brasileiro. Por meio da Maior, seu braço de conteúdo, a holding deve adquirir parte da agência Brasil 1, e já tem planos de um novo barco brasileiro na Volvo Ocean Race (VOR), que teria até uma etapa local em 2011.

“Isso está realmente acontecendo, mas ainda faltam alguns detalhes. Existem muitas especulações, e o que podemos dizer de mais concreto é que eles estão comprando uma participação grande na Brasil 1”, disse Ênio Ribeiro, sócio da Brasil 1, agência responsável pela primeira participação nacional na Volvo Ocean Race.

Por trás dessa movimentação pode estar a IMG, gigante do mercado de entretenimento que está voltando no Brasil e teria interesse de investir no projeto. Até o momento, o nome mais próximo é o de Lars Grael, que pode participar como velejador ou na gerência.

Torben Grael, na briga pelo título da atual VOR com o Ericsson 4, e Robert Scheidt, que hoje disputa a América’s Cup, são alguns dos sonhos da possível parceria. “São nomes quase óbvios, mas ainda há um longo caminho há ser percorrido”, disse Ênio.

Fora do iatismo, a Maior sonha com um grande evento do tênis no Brasil. A ideia da empresa é trazer um Masters 1000 (torneio de segundo escalão, abaixo apenas dos Grand Slams). Em entrevista ao site “Prop + Mark”, Paulo Zottolo, presidente da empresa, revelou que pode gastar US$ 8 milhões (R$ 16, 6 mi) só com esse torneio, além de outros 25 milhões de euros (R$ 70,7 mi) com a VOR.

“As prefeituras das principais cidades do país estão interessadas em apoiar a realização. Nesse caso, teremos que optar por quadras de piso rápido, mais fáceis de serem montadas que as de saibro”, disse o executivo.

Fora do esporte, a Maior ainda deve pleitear eventos culturais e grandes congressos, que já teriam até um mapeamento no país. Para a empresa, o esporte ficará concentrado no Rio de Janeiro, contando com a ajuda da Reunion. Já a cultura e as artes ficarão em Salvador, com o apoio da Mozarteum, especializada em música de concerto. Por último, São Paulo deve ser escolhida para congressos e grandes eventos corporativos.

Diálogo do retrocesso

Fonte:  Blog do Cruz

Em pleno Século 21, o Brasil político-esportivo-educacional ainda convive com o conflito de idéias sobre um tema histórico que se renova a cada governo: a prática da educação física na idade escolar. Pior: as autoridades maiores que deveriam expor os seus pensamentos e propostas para esse interminável debate, omitem-se, ausentam-se da plateia.

O mais recente seminário para discutir sobre esse assunto foi há uma semana, na Câmara dos Deputados, iniciativa da Comissão de Turismo e Esporte, reunindo cerca de 500 pessoas de todo o país. Porém, os principais debatedores, os ministros da Educação, Fernando Haddad, e do Esporte, Orlando Silva, não compareceram, a exemplo do que ocorrera no Senado Federal.

Sem novidades, os representantes ministeriais repetiram discursos de ocasião, mas com rumos opostos, que demonstram o total desencontro do governo federal nessa matéria. De um lado, o Ministério da Educação sem saber explorar a prática da educação física como instrumento da formação intelectual e de caráter dos jovens sugere “debater”; de outro, o Ministério do Esporte, aplicando o projeto Segundo Tempo, mas sem qualquer perfil pedagógico e de forte apelo eleitoral-partidário.

Assim, sem novidades, o documento final do seminário é repetitivo sob o ponto de vista do que já se discutiu há anos…

Foi da própria Câmara dos Deputados, por exemplo, a iniciativa da 1ª Conferência Nacional de Educação, Cultura e Desporto, realizada em 2001. Há oito anos, portanto, ouvia-se os mesmos argumentos de hoje. É o diálogo do retrocesso.

Enquanto isso, o Comitê Olímpico Brasileiro — totalmente alheio a essa realidade pedagógico-educacional — é o organizador e gestor do dinheiro público destinado aos Jogos Escolares, o que demonstra como o governo federal está perdido nesse assunto. Porque, na prática, o tema não evolui devido à divergência de pensamentos filosóficos e ideológicos no mesmo núcleo governamental.

Há os que rejeitam a prática de educação física, pois isso sugere formação de atletas, o que não deve, de fato, ocorrer na escola; outros, defendem essa atividade apenas como forma lúdica.

Mas faltam, principalmente, o espaço físico para as aulas, a carga horária específica, a preparação e remuneração adequada dos professores e a definição de como essas atividades poderão, de fato, agir na formação integral dos jovens.

O assunto, enfim, precisa ser tratado longe das paixões partidárias ou ideológicas, mas sob o aspecto educacional-científico que requer.

Testes de aptidão em jovens do Segunto

Tempo vão municiar politicas públicas

no CE

Fonte: Ministério do Esporte
No convênio recém iniciado junto ao governo do Ceará, no qual o Segundo Tempo passa a funcionar em todos os 184 municípios do estado, os 46.600 estudantes beneficiados serão submetidos a testes de aptidão física. Os exames serão aplicados por cerca de 150 professores de Educação Física que foram capacitados na última sexta-feira (15), por meio do Projeto Esporte Brasil (Proesp – BR). “A proposta é subsidiar a implementação de políticas públicas eficazes na área do Esporte e também nas da Saúde e Educação”, explica Júlio Filgueira, secretário Nacional de Esporte Educacional do Ministério do Esporte.

A capacitação foi coordenada pela professora Débora Machado. O Proesp é desenvolvido pela Rede de Centros de Excelência Esportiva (Rede Cenesp), da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento e coordenado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “De acordo com a solicitação do coordenador geral do Segundo Tempo/Ceará, a expectativa é que os trabalhos de avaliação comecem a partir da terceira semana de funcionamento do programa, ou seja, nos próximos 20 dias”, prevê a educadora.

A ação permitirá o levantamento de um conjunto de saberes. “Tais informações representam um diagnóstico das crianças e adolescentes, sobre aspectos de crescimento somático, estatuto nutricional, hábitos de vida, e aptidão física relacionada à saúde e ao rendimento esportivo”, informa Júlio Filgueira. E acrescenta: “somente teremos tais resultados se conseguirmos delinear o perfil de crescimento, de desenvolvimento somático, e dos fatores de prestação motora em crianças e jovens brasileiros estratificados por idade, gênero e região do país”, esclarece Filgueira.

Para garantir a realização de tal estimativa, 400 kits de avaliação foram doados pelo Ministério do Esporte ao governo do Ceará. Cada equipamento consta de: uma balança, uma bola de medicine Ball, uma cartilha e um CD com as instruções, quatro cones, um cronômetro, fitas métricas, rolos de fita crepe e uma trena. Graças a esse material será possível que os educadores físicos afiram os resultados dos testes de impulso, força, resistência, velocidade, etc.

Distribuição de material esportivo
A capacitação aconteceu na mesma data – dia 15 último – do lançamento da parceria entre o governo estadual do Ceará e Programa Segundo Tempo. A solenidade na Vila Olímpica de Messejana, em Fortaleza, reuniu cerca de 1.200 estudantes, entre coordenadores de núcleo e monitores.

A entrega simbólica dos kits de avaliação foi efetuada pelo ministro do Esporte, Orlando Silva e pelo secretário Júlio Filgueira. O ato somou-se à distribuição do material esportivo produzido por detentos do sistema carcerário do país e por trabalhadores carentes em áreas de risco social, nos Programas Pintando a Liberdade e Pintando a Cidadania.

Foram entregues camisas do Programa Segundo Tempo, jogos de xadrez e jogos de damas, aos representantes de três escolas que passam a desenvolver em suas estruturas as atividades do Segundo Tempo, no período oposto ao ensino regular dos alunos da rede pública. As escolas contempladas inicialmente são: Luís Raul Cavalcanti (núcleo Lavras da Mangabeira, na Região do Cariri), Iana Pereira Mapurunga (núcleo Viçosa do Ceará, na região Sobral/Ibiapaba) e Igor Pereira Pinho (núcleo Maracanaú, na região metropolitana) também receberam um kit de avaliação.

O secretário Julio Filgueira por sua vez, conclamou que todos os profissionais presentes possam repassar às crianças os valores do esporte. “Disciplina, persistência e perseverança para vocês crianças, que são o futuro e o presente do país”, disse. Em concordância com o secretário o vice-governador explicou a principal meta desta ação: “o governador Sid Gomes insistiu para que o Ceará fosse todo contemplado com o Segundo Tempo. Nossa expectativa é que o estado seja o melhor em operacionalização em todo o país”, enfatizou.

Carla Belizária
Foto: Bem-te-ví – Secretaria de Esporte – CE
Ascom – Ministério do Esporte