Continuação da newsletter de 30/06

30/06/2009

Sábado, 27 de Junho de 2009

TCU apura irregularidades em obra da Vila Pan-Americana

Fonte: Estado de São Paulo

O Tribunal de Contas da União (TCU) anunciou, ontem, que vai instaurar tomada de contas especiais (uma espécie de auditoria) para apurar indícios de irregularidades no contrato entre o Ministério do Esporte e a Fast Engenharia, responsável pela construção da estrutura temporária da Vila Pan-Americana dos Jogos do Rio, em 2007.

O TCU convocará Gonçalves e Rafael Barbosa, da secretaria executiva da pasta, para que justifiquem a celebração do convênio por valor superior ao orçado, alteração da programação de execução e não verificação dos objetos do contrato.

Luiz Custódio Orro Freitas e Ricardo Leyser Gonçalves, envolvidos na execução do contrato entre o Ministério e a Fast, terão de apresentar defesa ou devolver R$ 22.454.151,33 em 15 dias. Vale recurso. O TCU também apontou possíveis erros na aplicação do convênio entre a pasta e o governo do Rio.

O Ministério do Esporte informou que "os questionamentos feitos pelo TCU serão devidamente esclarecidos", porém não antecipou as justificativas. A pasta já bloqueou os recursos destinados ao pagamento dos contratos investigados.


Newsletter 30/06/09

30/06/2009

Ministro dos Esportes anuncia verba de R$ 2 mi para Santa Bárbara

Fonte: Prefeitura de Santa Bárbara

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O ministro dos Esportes, Orlando Silva, esteve na tarde desta segunda-feira (29) no gabinete do prefeito Mário Heins para anunciar uma verba de seu ministério de R$ 2 milhões para a cidade, com uma contrapartida da Prefeitura de R$ 400 mil. Essa verba será destinada para a primeira fase de construção do centro aquático municipal, que será instalado ao lado do Parque Araçariguama, com área construída de 3.600 metros quadrados.

O projeto completo do centro aquático prevê a construção de diversas piscinas, quadras e salas de aula. Nessa primeira fase, serão construídos a piscina olímpica e os vestiários. A cobertura e aquecimento da piscina virão numa segunda etapa. A verba já está disponível e a Prefeitura está elaborando o edital para publicação do processo licitatório.

A verba foi um pedido do prefeito Mário Heins ao ministro no dia 22 de janeiro, para a construção de um centro aquático com piscina olímpica para atender à população de Santa Bárbara d’Oeste. Na época, o prefeito argumentou que o município foi medalha de ouro nas olimpíadas da China, com César Cielo.

“Atendemos rapidamente o pedido do prefeito Mário Heins, que é meu amigo e esteve diversas vezes em Brasília atrás de recursos, porque o projeto já estava pronto e sabemos que sua administração tem compromisso sério com o esporte. E também não deixa de ser uma homenagem ao grande César Cielo”, disse o ministro nesta tarde, após o anúncio da liberação da verba.

O prefeito e o secretário municipal Celso Luis Tonim destacaram a necessidade de criação de opções de lazer para a população do município. Mário Heins defende ainda a construção de piscinas nos bairros da cidade, proposta que também foi apresentada ao ministro Orlando Silva.

“Esta verba de R$ 2 milhões será destinada à primeira fase da construção do centro aquático, voltado especialmente aos jovens que tenham aptidão para a natação de alta performance. E já temos projeto para construir piscinas menores em escolas dos bairros da periferia”, disse Heins.

Petrobras volta a usar Lei de Incentivo

GUSTAVO FRANCESCHINI

Fonte: Máquina do Esporte, em São Paulo

Maior usuária da Lei de Incentivo ao Esporte no primeiro ano do benefício, a Petrobras voltou a investir nesse caminho para apoiar o esporte. Anunciado na última quinta-feira, o aporte de R$ 4,47 milhões na Copa Petrobras de Handebol deve ser apenas o primeiro da estatal, que reorganiza seu programa de patrocínios após um primeiro semestre tumultuado.

“Essa volta é importante, assim como a própria lei. Nós chegamos a abrir uma seleção no ano passado, mas não atingimos um número de programas satisfatório, e os poucos inscritos não preenchiam nossas requisições. Por isso ficamos fora em 2008”, disse Thiago Luz, gestor de projetos da gerência de patrocínios esportivos da Petrobras.

Em 2007, a estatal investiu R$ 27 milhões no projeto do Comitê Olímpico Brasileiro, que pretendia preparar os atletas brasileiros para os Jogos de Pequim. A redução de sua presença no esporte, porém, pode ter interferido na decisão de voltar a apostar na Lei de Incentivo.

Desde o agravamento da crise financeira mundial, em setembro do ano passado, a Petrobras viu ruir seus principais contratos na área. O principal deles estava assinado com a Honda, que substituiria a Williams como parceira na Fórmula 1. A montadora japonesa, no entanto, optou por deixar a categoria, e a estatal não conseguiu chegar a um acordo com a Brawn GP, que assumiu o espólio da equipe.

No Brasil, o programa de automobilismo sofreu uma nova perda. A partir de uma decisão interna, a Petrobras deixou a Copa Nextel Stock Car para investir no Itaipava GT3 Brasil. Para piorar, viu a relação de 25 anos com o Flamengo chegar ao fim depois de o clube desistir de buscar certidões negativas de débito que garantiriam um novo contrato.

Após tudo isso, encontrou espaço para investir no projeto da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), que pretende ampliar sua base de praticantes com uma copa nacional de estudantes. Segundo a Petrobras, o fato de o aporte ser destinado a uma entidade que já é parceira (a modalidade recebe R$ 2,8 milhões anuais da estatal) não indica que esse modelo de projeto será privilegiado.

“Tudo isso vai depender da análise. Essa proposta chamou a nossa atenção porque reúne tudo que nós queremos. Mas isso não quer dizer que faremos só com quem já conhecemos. Nós estamos abertos”, disse Luz.


Newsletter 26/06/09

26/06/2009

À procura de barco, time brasileiro na próxima Volvo deve ser anunciado em julho

Bruno Doro
Em São Paulo

Fonte: Folha de São Paulo

A presença de um time brasileiro na próxima edição da regata de volta ao mundo Volvo Ocean Race deve ser confirmada na primeira metade de julho, durante a Semana de Vela de Ilhabela, a mais tradicional competição náutica do país. Alan Adler, um dos diretores do Brasil 1 na edição de 2005 da prova, viajou para Suécia e Rússia nesta semana, para fechar os últimos detalhes para o anúncio do time.

Ao lado de Paulo Zottolo e Lars Grael, Adler conversou com a organização do evento, fez reuniões com projetistas para o desenho de um novo barco e ainda se encontrou com velejadores que podem fazer parte da tripulação. Torben Grael, comandante do Brasil 1 em 2005 e campeão da edição atual da Volvo com o Ericsson 4, foi um deles.

Os brasileiros, porém, não conseguiram concretizar um dos objetivos da viagem: voltar ao país com um barco. Segundo várias fontes consultadas pela reportagem do UOL Esporte, o grande objetivo era comprar o Ericsson 3, usado pela tripulação nórdica do time sueco.

Os suecos, porém, ainda estudam a possibilidade de disputar a Volvo pela terceira vez seguida. Com isso, adiaram a decisão sobre o destino dos barcos. Atualmente, a equipe é dona de três Volvo 70, a classe de veleiros usada na competição. O E1, que disputou a edição 05/06 da competição, o E4, com o qual Grael foi campeão, e o E3, alvo dos brasileiros e considerado o melhor veleiro da Volvo em 2009 segundo uma enquête feita com os velejadores pelo site oficial da competição.

A compra de um novo barco seria importante para os brasileiros começarem a preparação antes dos demais times. O E4, por exemplo, foi o time que mais treinou para esta edição da Volvo e foi o campeão com cinco vitórias em nove etapas. Este veleiro seria usado em treinos, até que um novo barco, provavelmente construído no Brasil, ficasse pronto.

Para desenhar esse novo veleiro, Adler, Zotollo e Lars tiveram reunião com o neozelandês Bruce Farr, que projetou o barco campeão de 6 das últimas 10 edições da regata, e ainda conversaram com o argentino Juan Kouyoumdjian, que desenhou os dois últimos vencedores da competição.

A tripulação para o barco é outra incógnita. Torben Grael, irmão mais velho de Lars, que será o coordenador técnico do projeto, é o favorito. O problema, porém, é que com o título com o E4, ele se tornou um dos velejadores mais valorizados do planeta. Além disso, Torben apenas aceitaria embarcar em um novo projeto se o mesmo tivesse chances de vitória.

“A experiência com o Brasil 1 (em 2005/2006) foi ótima, mas não poderia fazer novamente com as mesmas características. Terminamos em terceiro lugar e teríamos de fazer um novo projeto com um objetivo ainda maior. Ser terceiro novamente seria um resultado ruim”, analisa o comandante. Ele, porém, admite a vontade de volta à competição.

Campeão da Volvo ao lado de Grael, o timoneiro Joca Signorini concorda com Torben. “Eu já fiz essa regata duas vezes. Fui campeão em uma. Terminei em terceiro em outra. Precisaria de um projeto bom para voltar”, diz o velejador.

Parceiro de Grael em três medalhas olímpicas, Marcelo Ferreira também admite participar de um novo projeto. Ele foi tripulante do Delta Lloyd, lanterna da Volvo neste ano, para as regatas locais. “Eu faria novamente a Volvo, mas apenas em um time brasileiro”, confirma o bicampeão olímpico.

A próxima edição da regata de volta ao mundo será disputada entre 2011 e 2012. A largada será em Alicante, na Espanha, mas o roteiro completo ainda não foi definido. As regras estão sendo finalizadas, mas a caixa de regras dos barcos não deve ser muito alterada.

A organização estuda também uma série de medidas para redução de custos, como diminuir a duração da competição, diminuir em 40% o número de velas que um time pode ter, abolir a exclusividade do projetista e reduzir ainda mais o número de tripulantes, entre outras. A regra final será anunciada até o final do ano.

Atletas Olímpicos participam de corrida de revezamento em apoio à Candidatura Rio 2016

fonte: Site do COB

No encerramento da Semana Olímpica, nove atletas e um técnico que representaram o Brasil em diversas edições dos Jogos Olímpicos divulgarão os ideais da candidatura Rio 2016 pelas ruas do Rio de Janeiro. Adriana Samuel (prata no vôlei de praia em Atlanta 96 e bronze em Sydney 2000), Bruno Prada (prata na vela em Pequim 2008), Cyro Delgado (bronze no revezamento 4x200m em Moscou 80), Jaqueline Silva (ouro no vôlei de praia em Atlanta 96), Miguel Ângelo da Luz (técnico da seleção feminina de basquete prata em Atlanta 96), Nalbert (ouro no vôlei em Atenas 2004), Nelson Prudêncio (prata no salto triplo na Cidade do México 68 e bronze em Munique 72), Paulinho Vilas Boas (quinto no basquete em Seul 88 e Barcelona 92), Sebastian Pereira (quinto no judô em Atlanta 96) e Vanderlei Cordeiro de Lima (bronze na maratona em Atenas 2004) formarão a equipe Rio 2016 na “Family Run” da Maratona do Rio, que acontece neste domingo, dia 28, às 8h.

A “Family Run” é uma prova de seis quilômetros disputada simultaneamente à Maratona do Rio. A equipe Rio 2016 fará um revezamento durante o percurso: cada atleta percorrerá 600 metros e a logomarca da candidatura será passada de mão em mão, substituindo o tradicional bastão. “Este revezamento é o símbolo do apoio de atletas de várias gerações ao projeto olímpico do Rio de Janeiro. Ninguém melhor do que atletas e técnicos para analisar o que está sendo planejado para os Jogos. A Maratona do Rio é uma grande festa do esporte e o revezamento Rio 2016 será um encerramento maravilhoso para a Semana Olímpica, que celebrou os valores do Movimento Olímpico em todo o país”, disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Rio 2016.

Campeão olímpico em Atenas 2004, Nalbert fará sua estreia em provas de corrida. “Como brasileiro e carioca, quero muito que os Jogos Olímpicos sejam disputados no Rio de Janeiro. Vou fazer o que puder para que essa campanha tenha êxito”, disse Nalbert, que atualmente disputa competições de vôlei de praia.

O velejador Bruno Prada também vai trocar de esporte na manhã deste domingo para mostrar seu apoio ao projeto olímpico do Rio de Janeiro. “Todos os atletas têm que ajudar o Brasil nessa disputa. Eu vou dar a minha contribuição. A distância não é grande, vai dar para correr em ritmo de comemoração”, brinca Bruno.

O revezamento Rio 2016 fecha as comemorações da Semana Olímpica, que teve eventos em oito cidades brasileiras – Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Brasília (DF), Vitória (ES), Aracaju (SE), Barra Mansa (RJ), São José do Rio Preto (SP) e Boa Vista (RR). Foram realizadas corridas, clínicas de esporte, palestras, mostras de vídeo, teatro, atividades esportivas e exposições de fotos.

Projeto eleitoreiro

Fonte: Blog do Cruz

Além de eleitores e promessas, obras e futebol atraem os políticos. Dependendo da época, um assunto tem prioridade sobre o outro. Mas se puder juntar os dois, a festa fica mais alegre. De olho nesse público – torcedor e eleitor – crescem os projetos de leis, como o que tramita no Senado Federal, criando o “Fundo Copa Amador para o apoio ao futebol não profissional no país”.

Trata-se de uma preciosidade, para os que, em tese, serão beneficiados. Ou algo inacreditável, para quem acompanha o esporte diariamente. O tal projeto determina que 20% do que a União aplicar na realização da Copa do Mundo de 2014 sejam destinados ao futebol amador. Não há números confiáveis nesse sentido, pois nem o próprio Palácio do Planalto tem a noção do que investirá nesse projeto. Mas fala-se em algo de R$ 100 bilhões – a maior parte aplicados em obras de infraestrutura.

Ou seja, se o projeto for aprovado, o governo se tornará financiador de clubes amadores com algo em torno de espetaculares R$ 20 bilhões. Para que se tenha uma ideia, esse valor é 10 vezes mais do que o futebol profissional movimenta no país, anualmente, aí, incluídas as transações milionárias de jogadores para o exterior. Estamos, enfim, perto de uma revolução fenomenal, com os clubes regredindo ao amadorismo para serem, então, subvencionados pelo governo federal.

A proposta é mal elaborada e tem argumentação frágil, inconsistente. Poucas vezes se viu, na área do esporte, algo com objetivo tão eleitoreiro como esse. Nem o polêmico e truculento ex-presidente do Vasco da Gama, Eurico Miranda, também ex-deputado, conseguiu produzir peça com tal agressão aos cofres públicos. No entanto, o tal projeto de lei para o futebol amador foi apresentado por um senador que tem um perfil e discurso justamente contrários a essa prática, o representante do Distrito Federal, Cristovam Buarque (PDT).

Para piorar, o relator desse projeto, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), argumenta com informações que não refletem a realidade. Por exemplo, “o esporte amador jamais recebeu apoio e incentivo …” É de uma desinformação espetacular.

Repetindo o presidente Lula, “nunca antes na história deste país” o esporte teve tanto dinheiro público. O esporte no Brasil, senhores parlamentares, é fruto da iniciativa privada, mas estatizado na sua gestão financeira, a partir dos milhões repassados pelas loterias. A mais recente aberração nesse sentido é a Lei de Incentivo ao Esporte, que atende, inclusive, o futebol amador, que o senador Cristovam Buarque agora quer destinar bilhões de reais.

Diz ainda o senador Eduardo Azeredo: “Nossas escolas são carentes de espaço, de material e de profissionais preparados para oferecer aos alunos práticas esportivas que lhes permitam desenvolver não apenas seu potencial física, como aprimorar sua formação humana e social.”

Oposicionista, o senador acerta nessa informação e não perde a oportunidade de criticar o governo federal por sua incapacidade de resolver esse que é um dos maiores problemas da educação no país, a falta de atividade física regular nas escolas públicas. Porém, em vez de levar a plenário propostas para debater essa grave questão, que se arrasta desde o governo passado, apoia uma proposta ilusória, pois o dinheiro não chegará aos campos de várzea.

Ao contrário, será o profissionalismo, mais uma vez, que se beneficiará desse dinheiro. Disfarçados de amadores, lá estarão os cartolas, eternos pedintes do dinheiro público, criando times de arrabaldes, para terem acesso ao dinheiro fácil. E será com esse recurso que formarão atletas para vendê-los ao exterior, como já ocorre vergonhosamente, aqui mesmo em Brasília, com garotos de até 14 anos deixando a família para tentar realizar um sonho duvidoso em outros países.

Suspenda esse projeto, senador Cristovam Buarque. Faça uma consulta ao Siafi e veja quanto o esporte  – futebol, inclusive –  recebe dos cofres públicos. O senhor se surpreenderá com os valores ali registrados nos últimos anos. E, se avançar nessa consulta, observará o desperdício que ocorre em nosso país com as fartas verbas para o setor. Reverta a sua proposta, e terá, com certeza, um maior número de eleitores ao seu lado, bem superior aos que espera ganhar com essa gentileza que projeta fazer com o dinheiro público.


Publicação DOU 24/06/09

24/06/2009

Novos projetos publicados no Diário Oficial da União de 24/06/2009

DOU 24-06-2009


Newsletter 23/06/09

23/06/2009

TERÇA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2009 – 08h22

Máquina e USP promovem curso em SP

REDAÇÃO
Da Máquina do Esporte, em São Paulo

Entre os próximos dias 29 de junho e 2 de julho, a cidade de São Paulo abrigará a II Semana do Marketing Esportivo, organizada em parceria pela Máquina do Esporte e pela Empresa Júnior da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (EEFEUSP).

O evento contará com oito palestras com temas relacionados à gestão esportiva. Participarão dos debates profissionais que estão presentes no dia-a-dia do mercado esportivo, dando aos alunos rara oportunidade de interação e troca de conhecimento com profissionais da indústria.

É o segundo ano consecutivo em que a Máquina do Esporte e a Empresa Júnior se unem para realizar uma semana de debates sobre gestão e marketing esportivo.

“Como principal veículo do país sobre marketing esportivo, temos de fazer ações que contribuam para o desenvolvimento do esporte como negócio no Brasil. Para nós, é importante essa associação com a Empresa Júnior para contribuir no crescimento da indústria esportiva”, afirma Erich Beting, sócio-diretor da Máquina do Esporte.

Beting será o responsável pela abertura da Semana, trazendo como palestra inicial um panorama sobre a evolução da gestão esportiva no Brasil, partindo do começo totalmente amador dos clubes sociais até a complexa estruturação de uma agremiação na atualidade.

Depois dele, será a vez de Luiz Felipe Santoro, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Desportivo (IBDD) falar sobre o direito desportivo inserido no conteúdo da gestão esportiva.

Na terça-feira, segundo dia de palestras, Georgios Hatzidakis, diretor da Uniban e presidente da Associação Brasileira de Desporto Educacional (Abrade), falará sobre organização de eventos esportivos, contando, entre outros, sobre o caso do JUP, os Jogos Universitários Paulistanos. Na sequência, Mauro Holzmann, diretor da Traffic Arenas, explanará sobre a gestão de arenas esportivas.

O terceiro dia de evento terá abertura às 9h com palestra sobre licenciamento esportivo. Depois, Fabiano Redondo, diretor de marketing da Confederação Brasileira de Handebol, falará sobre o marketing na modalidade.

As palestras se encerram no dia 2 de julho, com Rafael Plastina, sócio-diretor da Sport Track, principal empresa do ramo de pesquisas sobre hábitos de consumo ligados ao esporte. O executivo falará sobre o esporte na visão do consumidor.

O ciclo de debates se encerra com a palestra “O marketing de uma marca esportiva”, com palestrante ainda a ser confirmado.

As inscrições custam R$ 250. Assinantes da Revista Máquina do Esporte têm 10% de desconto, enquanto que os alunos da USP pagam R$ 180. Mais informações podem ser obtidas no site oficial do evento.

SEGUNDA-FEIRA, 22 DE JUNHO DE 2009 – 17h00

COB celebra medalhas e “esquece” clubes


GUSTAVO FRANCESCHINI
Da Máquina do Esporte, em São Paulo

O Comitê Olímpico Brasileiro divulgou, nesta segunda-feira, uma mensagem de apoio e celebração às 68 medalhas conquistadas por brasileiros em competições internacionais no último fim de semana. O documento serviu para ressaltar a importância da lei Agnelo/Piva para os esportistas, e “esqueceu” do papel dos clubes na preparação dos mesmos.

“Os atletas brasileiros estão constantemente representando o país em competições internacionais. É importante alcançar resultados como esses para ratificar a importância do trabalho desenvolvido conjuntamente entre o COB e as confederações, e a responsabilidade com que os recursos da lei Agnelo/Piva estão sendo aplicados para o desenvolvimento dos esportes olímpicos no Brasil”, disse Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo de esportes da entidade.

Os resultados em questão vieram de duas modalidades. No Aberto de Paris de Natação, preparatório para o Mundial do esporte, os brasileiros conquistaram 15 medalhas, sendo cinco de ouro. Já no Sul-Americano de atletismo, realizado no Peru, foram 53 medalhas, sendo 16 de ouro.

O comunicado reforça a tese do COB, segundo a qual os recursos da lei Agnelo-Piva não devem deixar as mãos das confederações. Em fevereiro deste ano, as agremiações lançaram o Conselho de Clubes Formadores de Atletas Olímpicos (Confao), que pleiteou uma nova divisão com o Ministério do Esporte.

“Esse que é a grande coisa que nos incomoda. Nós fazemos e aí o Coaracy [Nunes, presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos], de quem eu gosto muito, e diz que a Confederação está pagando. Não dá para querer que o clube banque a seleção. Os atletas estão viajando em algumas competições pelo COB, mas é para isso mesmo que eles existem”, disse Sérgio Bruno Zech Coelho, presidente do Confao.

A disputa aqueceu o debate sobre o benefício federal e chegou a mobilizar o Ministério do Esporte, que formou uma comissão para avaliar o assunto. O grupo não conseguiu concluir o estudo no prazo inicialmente estipulado, de 60 dias, e arrasta um desfecho até o momento.

Atualmente, apenas o COB e o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) recebem e verba proveniente das loterias. Os clubes, por sua vez, entendem que merecem parte desse bolo por sustentarem os esportistas na maior parte do ano.

UFRS Promove Seminario Olimpico Com Grandes Nomes Do Setor.

Fonte: Blog do Murray

Junho 23, 2009

SEMINÁRIO: FILOSOFIA, PESSOA E ESPORTE

A Escola de Educação Física promove no dia 30 de junho, das 9 às 18h, o Seminário: Filosofia, Pessoa e Esporte. O evento é uma realização conjunta do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, do Projeto Esporte Brasil (PROESP) e do Centro de Estudos Olímpicos e conta com o apoio do Diretório Acadêmico e do PET da ESEF-UFRGS.

Com a participação de conferencistas da Universidade do Porto (Portugal), da Universidade Gama Filho (Rio de Janeiro) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o seminário visa a refletir e inquirir sobre as demandas por um esporte situado no eixo dos valores, da educação e da cultura. O evento será realizado na Sala de Seminários do LAPEX, Campus Olímpico (Rua Felizardo, 750 – Porto Alegre).

Serão disponibilizadas 80 vagas. O preenchimento das vagas será por ordem de inscrição. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas, a partir de 24 de junho, no site do Programa de Pós-Graduação da Escola de Educação Física da UFRGS (http://www.esef.ufrgs.br/pos). Para aqueles que desejarem certificado, haverá uma taxa de R$ 4,00. As informações sobre pagamento da taxa de certificado serão fornecidas no dia do evento. A freqüência mínima exigida para a obtenção de certificado é de 75%.

Informações adicionais podem ser solicitadas pelo telefone 3308-5866.

Programa do Seminário

9h – Palestra de Abertura

Filosofia do Desporto – filosofia das coisas simples

Prof. Dr. Rui Proença Garcia – Professor Catedrático da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, Portugal.

10h30min – Mesa

Cuidado do corpo como cuidado de si

Prof. Dr. Luiz Carlos Bombassaro – Professor da Faculdade de Educação e membro do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

E se Sócrates fosse professor de Educação Física?

Prof. Dr. Alberto de Oliveira Monteiro – Professor da Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

14h – Palestra

Olimpismo e o Equilíbrio do Homem

Prof. Dr. Lamartine Pereira DaCosta, Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Gama Filho, RJ e Professor Visitante da Academia Olímpica Internacional, Grécia.

15h30min – Mesa

Situação Atual e Perspectivas da Ética no Esporte

Prof. Dr. Alberto Reinaldo Reppold Filho – Coordenador do Centro de Estudos Olímpicos e Professor da Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Para uma Filosofia do Esporte

Prof. Dr. Adroaldo Gaya – Coordenador do Projeto Esporte Brasil e Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.


Publicação no DOU 12/06/2009

15/06/2009

Seguem os arquivos em PDF com os projetos publicados no DOU de 12/06/2009

DOU 12-06-2009 pag 1

DOU 12-06-2009 pag 2


Newsletter 15/06/2009

15/06/2009

Pista cheia

Número de praticantes de skate cresce, Brasil é potência mundial, mas tem só 300 profissionais

Fonte: Folha de São Paulo 14/06/2009

CAROLINA ARAÚJO
DA REPORTAGEM LOCAL

Festejado como esporte radical, estilo de vida ou até mesmo meio de transporte, o skate anda em alta. É o que mostram não apenas o barulho incessante das rodinhas sobre o asfalto nas ruas, pistas e obstáculos, mas também as estatísticas.

Pesquisa realizada pelo Datafolha apontou 3,2 milhões de adeptos no Brasil em 2006 -12,5% a mais do que em 2002, quando o mesmo levantamento disse haver 2,8 milhões de skatistas em todo o país.

Uma das principais razões para a popularização é econômica, já que o skate é considerado um dos poucos esportes radicais de baixo custo.

“Começar a andar de skate é muito barato. Com R$ 100 você compra um e aprende”, declara Márcia Casz, diretora da MaxSports, que organiza dois dos principais eventos do Brasil, o Vert Jam e a Megarrampa.

Ser skatista, porém, é ofício para poucos -o país tem 300 profissionais. Ou seja: apenas 1 a cada 10 mil praticantes ganha dinheiro com skate, apesar de o Brasil ser a segunda maior potência no esporte, atrás dos EUA, e ter hoje seis campeões mundiais -quatro profissionais e dois amadores.

O número de profissionais do skate no país é pequeno devido a um controle feito pela CBSk (Confederação Brasileira do Skate), que exige que o atleta amador apresente resultados, potenciais patrocinadores e aparições em meios de comunicação antes de decidir se o promove à categoria profissional.

“Antes tinha skatista querendo ser profissional pelo dinheiro, aceitando quaisquer R$ 500. Mas quase sempre ele não tinha nível técnico nem postura para isso”, diz Marcelo Santos, presidente da entidade.

Com a medida, a profissionalização se tornou mais rara. Se há cinco anos o Brasil tinha entre 20 e 30 novos profissionais por ano, hoje a média é de três ou quatro por temporada.

São esses 300 experts que podem participar dos dez campeonatos para tops que a confederação promove no ano.

A maior fonte de renda dos skatistas, contudo, não são as premiações de torneios. Vem da aparição em vídeos ou fotos para publicidade e de patrocínios de empresas do setor.

O país tem uma indústria nacional própria, que fabrica vestuário e equipamentos e fatura R$ 250 milhões por ano.
Para estudiosos do skate, a popularização do esporte vai além da esfera esportiva. Apesar de o bom desempenho dos brasileiros nas pistas também render novos praticantes, o que atrai mais adeptos é a procura por um estilo de vida próprio.

Segundo Ricardo Uvinha, autor do livro “Juventude, Lazer e Esportes Radicais” e professor da Escola de Artes, Ciência e Humanidades da USP, os jovens buscam o skate para se integrar a um grupo e compartilhar gostos semelhantes.

Skatista há oito anos, Bruno Milliet, 19, concorda. “Skate influencia toda a sua vida, desde a roupa e a música que você gosta até o modo como você vê uma rua, tentando achar lugares para fazer uma manobra nova.”
A chance de se destacar dentro do grupo é outro atrativo para os iniciantes, diz Walter Bracht, diretor do Centro de Educação Física da Universidade Federal do Espírito Santo.

“Não é por acaso que os praticantes procuram praças e espaços públicos para suas performances”, afirma Bracht.

A massificação do esporte, porém, não atingiu em cheio as mulheres. O skate tem um público feminino crescente, porém só 8% dos praticantes são garotas, segundo a CBSk.

“Há um ranço do machismo no mercado do skate, e as meninas enfrentam mais dificuldades. Além do preconceito, não há investimento para a categoria feminina”, diz Evelyn Leine, 23, skatista e editora do blog Skate para Meninas.

Atletas reclamam de parque do skate em SP

Fonte: Folha de São Paulo 14/06/2009

DA REPORTAGEM LOCAL

Aberto em fevereiro e desde então transformado no espaço de skate mais movimentado da cidade de São Paulo, o parque Zilda Natel, em Perdizes, é alvo de queixas de frequentadores.

Os atletas reclamam que as três pistas apresentam problemas de segurança e não foram construídas de acordo com as especificações da modalidade.

“Aqui dá muita confusão. O bowl [pista em formato de bacia vazia] foi malfeito, porque as paredes não têm 90º. Aí fica mais difícil acertar as manobras”, diz Murilo Romão, 20.

Segundo Andrea Matarazzo, secretário de Coordenação das Subprefeituras e responsável pela implantação do parque, que custou R$ 696 mil, um grupo de skatistas atuou como consultor técnico durante a construção. “Como não somos especialistas em skate, ouvimos os maiores interessados.”

Os atletas, porém, dizem que a participação deles foi paliativa e só ocorreu quando as obras já estavam em andamento.

“Eles não procuraram ninguém do skate para fazer a pista, e acabou ficando essa porcaria. Toda hora tem colisão. Era melhor uma pista só, mas boa”, afirma Lucas Carvalho, 21, profissional há dois anos.

Os problemas no Zilda Natel mostram uma das deficiências do skate no país: a falta de planejamento e manutenção das pistas. O Brasil tem cerca de 1.400, 91 em São Paulo.

“As prefeituras investem em pistas por uma demanda social. Mas não adianta construir a pista e ela nem poder ser usada”, declara o campeão mundial Bob Burnquist. (CA)

Penta mundial vê evolução, mas faz críticas

Fonte: Folha de São Paulo 14/06/2009

DA REPORTAGEM LOCAL

Pentacampeão mundial e um dos maiores ídolos do skate nacional, ao lado de Bob Burnquist, o skatista Sandro Dias, 34, conhecido como Mineirinho, aponta melhorias no cenário brasileiro, mas diz que a falta de pistas atrapalha o desenvolvimento do esporte. (CA)

FOLHA – Você vê evolução no skate do Brasil nos últimos anos?
SANDRO DIAS
– Acho que melhorou nos últimos três ou quatro anos. Agora temos mais eventos e maior apoio aos skatistas como esportistas. Na época em que comecei, o único jeito de evoluir era ir morar nos Estados Unidos. Atualmente temos profissionais que começaram e continuam por aqui, mesmo com as dificuldades.

FOLHA – Quais são as dificuldades?
DIAS
– Faltam pistas para o treinamento profissional. As boas pistas ainda são escassas e geralmente particulares [Mineirinho tem a própria pista há dez anos, em São Bernardo]. Há grandes talentos que não evoluem porque não têm lugar para treinar. Também falta divulgar mais os profissionais brasileiros. São 300 profissionais que praticam o segundo esporte mais popular do país. Todos esses caras têm que ser mostrados nos meios de comunicação e apoiados. O Brasil é uma potência no skate mundial e muita gente não sabe disso.

FOLHA – Qual é sua opinião sobre o controle à profissionalização realizado pela CBSk?
DIAS
– Acho importante ter alguém para avaliar se alguém pode ser profissional do skate. Na minha época, era só falar que era profissional, mesmo sem patrocínio ou qualidade, o que não era bom para o esporte. Acho legal essa iniciativa da confederação, mas fica mais complicado em tempos de crise. Desde o ano passado, as empresas colocaram um pé no freio nos patrocínios, e isso atrapalha quem está surgindo.

10/06/2009 às 16:30h – Diretor de Esporte de Base do ME discute PL que pretende regulamentar esportes radicais

Fonte: Ministério do Esporte
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado realizou nesta quarta-feira (10) audiência pública para discutir o Projeto de Lei 403/2005, do senador Efraim Moraes (DEM-PB), que propõe regras para prática de esportes radicais e de aventura no Brasil. O objetivo é aumentar a segurança dos atletas dessas modalidades. O diretor do departamento do Esporte de Base e de Alto Rendimento do Ministério do Esporte e presidente da Comissão de Esportes Radicais e de Aventura da pasta, André Arantes, participou do evento e fez sugestões aos senadores.

Arantes apresentou a legislação esportiva brasileira. Segundo ele, o Brasil está avançando no processo de regulamentação dessas modalidades e conta com a participação do Ministério do Esporte e do Turismo. O diretor chamou atenção no sentido de que o projeto conceitue os esportes radicais e de aventura de acordo com a definição da Resolução 18/2007, do Ministério do Esporte.

Conforme conceito do ministério, o desporto de aventura é praticado em interação com a natureza, a partir de sensações e emoções, sob condições de incerteza em relação ao meio e de risco calculado, como o surf, arvorismo e rapel. Já os esportes radicais são práticas a partir de sensações e emoções, sobre condições de risco calculado, realizadas em manobras arrojadas e controladas, com a superação de habilidades de desafio extremo e desenvolvidas em ambientes controlados. Esse é o caso do skate, patins in-line e bicicross.

Arantes também sugeriu que o PL esteja em consonância com a Lei Pelé (9.615 /98), que regulariza o esporte de forma geral no nosso país. “Vejo com bons olhos a iniciativa do Senado de sugerir medidas para melhorar a segurança nos esportes radicais”, disse.

Luiz Henrique Campos, assessor da Confederação Brasileira de Surf (CBS), também participou da audiência. Pare ele, uma lei de segurança para esportes radicais chega em boa hora, principalmente para regulamentar as entidades esportivas. Ele explicou que isso é importante, porque o surf é um dos esportes mais praticados no Brasil. “Segundo uma pesquisa da editora Abril, há entre dois e três milhões de praticantes do surf no país”.

Campos também citou a criação do Comitê Nacional de Esportes Radicais, no dia 14 de maio, que, segundo ele, vai fortalecer as entidades esportivas. Além disso, agradeceu o apoio do ministro do Esporte, Orlando Silva, ao comitê.

Também estiveram presentes na audiência o recordista mundial de parapente, André Luís Fleury, o gestor da Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo Turismo de Aventura (Abeta), Leonardo Persi, e Monclair Cammarota, do Oskalunga corrida de aventura.

O presidente da comissão, senador Flávio Arns (PT-PR), afirmou que a audiência foi muito positiva. “Vamos enriquecer a legislação para que ela esteja em sintonia com os praticantes de esportes radicais e de aventura”, defendeu.

Clara Mousinho

Ascom – Ministério do Esporte

Confao


Fonte: Blog do Cruz
O presidente do Conselho Nacional de Clubes Formadores de Atletas Olímpicos (Confao), Sérgio Bruno Coelho, apresenta farto material demonstrando a importância dos clubes no contexto esportivo. Com base nos números, essas entidades buscam participar do rateio dos recursos das loterias federais, atualmente administrados pelos comitês Olímpico e Paraolímpico.

Os principais clubes – Sogipa e União (RS), Corinthians e Pinheiros (SP), Minas Tênis (MG), Flamengo, Fluminense e Vasco (RJ) – têm um potencial pouco divulgado: 9.129 atletas federados e 25.343 alunos em formação.

Em nível olímpico, a situação é a seguinte: dos 277 atletas da delegação brasileira nos Jogos de Pequim, 213 (77%) foram formados ou eram mantidos, à época, por clubes nacionais. E dos 75 brasileiros medalhistas naquele evento oriental, 28 (37%) estavam vinculados a clubes brasileiros, e 35 competidores (47%) – a maioria, portanto – pertenciam a agremiações estrangeiras, nas modalidades de handebol, vôlei, basquete, futebol e hipismo.

“Denota-se a necessidade de uma política de esporte definida e consolidada, que evite essa evasão de atletas brasileiros para clubes do exterior”, diz o presidente do Confao.

O detalhado balanço justifica-se, mesmo porque Sérgio Bruno Coelho é, também, presidente do Minas Tênis Clube, instituição que, dos Jogos de Helsinque-1952 aos de Pequim-2008, participou com 45 competidores e cinco técnicos. No contexto das informações, fica evidente, como já escrevemos, a necessidade de contar com os times no programa de formação de atletas olímpicos.

Porém, a ausência dos clubes do rateio dos recursos das loterias demonstra como ainda estamos perdidos no diálogo – ou na falta dele – entre as instituições que formam o Sistema Nacional de Esportes.

Desde que as loterias federais começaram a repassar os recursos ao esporte (Lei nº 10.264/2001), o COB dialoga exclusivamente com as confederações, que formam sua estrutura. E não desceu nessa hierarquia, por exemplo, até às federações, também alijadas do sistema de recebimento de verbas, e muito menos até os clubes. O tempo passou. Lá se vão oito anos de vigência dessa lei, e os clubes decidiram gritar. Com números efetivos nas mãos, faz sentido.

Ocorre que alterar os percentuais de repasse unicamente das loterias federais significa ignorar as outras fontes – e são várias. Como o financiamento do esporte olímpico é quase que exclusivamente responsabilidade da União, está na hora de o governo federal reavaliar o que existe de fontes, promovendo a redistribuição dos recursos para que cheguem, efetivamente, à base, isto é, às instituições que trabalham com a formação de atletas.

Festa com dinheiro público

Fonte: Blog do Cruz
Ricardo Leyser Gonçalves, do Ministério do Esporte, terá que devolver R$ 2,7 milhões aos cofres da União. Esse é o resultado do superfaturamento em instalações de ar condicionado, montagem de cadeiras, camas, instalações de persianas e fornecimento de colchões, entre outros serviços, na Vila Pan-Americana, que recebeu cinco mil atletas no megaevento, durante duas semanas.

A cobrança dessa gastança foi feita ontem quando o Tribunal de Contas da União aprovou o primeiro processo que confirma o superfaturamento nas despesas dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.

Além de Ricardo Leyser Gonçalves, também responderão pela devolução do dinheiro, o presidente da comissão de licitação, Luiz Custódio Orro de Freitas, José Pedro Varlotta e José Mardovan Carvalho Pontes, da comissão de licitação, e o Consórcio Interamericano, representado por sua empresa líder, JZ Engenharia e comércio Ltda, com sede em São Paulo.

Silêncio ministerial

Fonte: Blog do Cruz
O site do Minsitério do Esporte continua sem uma só referência à decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que, na quarta-feira, determinou a devolução de R$ 2,7 milhões aos cofres públicos.

Junto com empresários que administraram o consórsio da Vila Pan-Americana, no Rio de Janeiro, Ricardo Leyser Gonçaves é quem terá que restituir o dinheiro, depois de ter sido identificado superfaturamento em vários contratos.

Ricardo Layser Gonçalves não é pouca coisa no ministério. Além de ter sido o representante do governo no Comitê Organizador dos Jogos Pan-Americanos de 2007, ele é o Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, ou seja, homem da extrema confiança do ministro Orlando Silva.


Newsletter 10/06/2009

10/06/2009

Websites Especializados Colocam Chicago Na Frente Devido Ao Fator Barack Obama Olímpico. Como Já Escrevi Aqui, Embora Não Ponha Fé Nesses Websites Especializados, Acredito Que O Único Chefe De Estado Que Pode Ter Alguma Influência Nos Membros Do Comitê Internacional Olímpico É Justamente o Presidente dos EUA.

GamesBids.com

Obama’s Cairo Speech Invigorates Chicago 2016

Fonte: Blog do Murray

In his one-hour speech Thursday in Cairo, U.S. President Barack Obama touched on the Olympic Games when he spoke about how American Muslims have enriched the United States. He was referring to the lighting of the Olympic Torch by an American Muslim – Mohammad Ali, final torchbearer and cauldron lighter at the Atlanta 1996 Summer Olympic Games.

When asked about the reference, Patrick Sandusky, spokesman for Chicago 2016’s bid for the Summer Olympic Games, told GamesBids.com, “the president has been an ardent supporter of the Olympic Movement for a very long time and the Olympic bid in Chicago since its inception. His speech was a great example of how the United States is reaching out to the world, extending a hand of friendship.

Link: http://www.gamesbids.com/eng/olympic_bids/chicago_2016/1216134419.html

Crain’s Chicago Business

Chicago extends lead for 2016 Games: Web site

Chicago widened its lead against its rivals for the 2016 Olympic Games in an index compiled by Around the Rings, an influential Web site that tracks the business of the games.

The city scored 80 out of 110 points in the latest ranking published by Ed Hula, editor of the Atlanta-based site. Madrid jumped into the No. 2 slot with a score of 78, ahead of Rio de Janeiro and Tokyo, which both scored 76.

Chicago scored 77 in the previous assessment, in September 2008, just one point ahead of the other three cities at 76. It’s the first ranking by Around the Rings since visits to each city by an International Olympic Committee evaluation team in April.

Link: http://www.chicagobusiness.com/cgi-bin/news.pl?id=34327

CBS 2 Chicago

Chicago Leads Race For 2016 Olympics; New Analysis Says Obama Key Factor; Madrid May Be City To Watch

Chicago now holds the best chance of winning the 2016 Olympics, a new analysis said Monday.
The Around the Rings Olympic Power Bid Index ranked Chicago on top following the International Olympic Committee trips to the city and the other three candidate cities – Tokyo, Madrid and Rio de Janeiro.
But the analysis said Madrid is gaining ground.
The analysis considers several factors, including accommodation and ambience, financial handling, security, transportation, venues, public support, marketing, cost, and Olympic legacy, among a few others.

Link: http://cbs2chicago.com/olympics2016/chicago.2016.bid.2.1035796.html

ABC 7 Chicago

Chicago gets top spot in 2016 rankings

Chicago takes the top spot in the latest rankings of four cities hoping to host the 2016 Olympic Games.

Chicago maintains the lead in the latest edition of the “Around the Rings Olympic Bid Power Index.” The rankings were compiled following on-the-scene trips to each of the four nominated host cities.

Members of the International Olympic Committee toured Chicago back in April. Chicago scored 80 out of 110 possible points.

Link: http://abclocal.go.com/wls/story?section=news/local&id=6853794

Exemplo negativo

Fonte: Blog do Cruz
O Tribunal de Contas da União aprovou, com ressalvas, as contas do governo Lula referentes a 2008. Como de costume, fez recomendações. Por exemplo, que o Executivo tenha um plano de ação para tortalecer os sistemas de planejamento, avaliação, monitoramento e controle da administração pública, para evitar gastos excessivos.

E que gastos excessivos os ministros do TCU usaram para exemplificar? os realizados nos Jogos Pan-Americanos. Vejam o que as autoridades escreveram:

“Nos Jogos Pan-americanos, por exemplo, o gasto da União foi 18 vezes maior que o previsto”…

Essa realidade do Pan é tão grave – gravíssima, até – que o TCU conseguiu analisar as contas de 34 ministérios do governo Lula, de 2008, em cinco meses, mas não conseguiu fechar, até hoje, as contas dos Jogos Pan-americanos 2007. Dois anos de trabalho sem um parecer final. São centenas de processos que tiram o fôlego dos auditores do TCU e o sono das autoridades do Ministério do Esporte, principalmente, envolvidos com denúncias de irregularidades sem fim.

Câmara quer diagnóstico sobre o Mundial de 2014

Fonte: Blog do Cruz

A euforia entre os torcedores para recebermos a Copa de 2014 no Brasil continua, mas onde o governo federal já atuou para tirar do papel os projetos que nos garantiram o evento? Qual o diagnóstico das obras, nas 12 cidades-sedes? Quanto será investido pelo governo federal? Quem fala sobre isso, a Casa Civil, o Ministério do Esporte, do Planajemento, das Cidades?

Para tentar evitar os desmandos ocorridos com o dinheiro público durante o Pan-2007, a Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados aprovou 14 requerimentos convocando audiências públicas com ministros,  governadores e prefeitos das cidades que receberão os jogos, além de representantes de segmentos organizados da sociedade civil e do Comitê Organizador Local do Mundial de futebol.

Também foi aprovado requerimento solicitando à Casa Civil da presidência da República e aos ministérios do Planejamento e do Esporte informações sobre o programa orçamentário da Copa 2014, detalhando os investimentos a serem feitos pelo governo federal na organização do evento.

O presidente da Comissão de Fiscalização e Controle, deputado Sílvio Torres, disse que é imprescindível realizar um amplo diagnóstico para garantir o controle das despesas com recursos públicos. “É fundamental evitar a repetição do que ocorreu com os Jogos Pan Americanos do Rio de Janeiro, cujos custos, incialmente  orçados em  R$ 400 milhões, foram superiores a R$ 4 bilhões, sem que as contas relativas às despesas efetuadas pelo governo federal tenham sido, até hoje, aprovadas pelo TCU”, disse o deputado.


Newsletter 02/06/09

02/06/2009

Falta de TV tira patrocínio no vôlei de praia
Fonte: Blog do Erich Beting

A falta de transmissão na TV das etapas do vôlei de praia já causou o primeiro baque para os atletas da modalidade. As duplas formadas por Carol e Maria Clara e Pedro Solberg e Pedro Cunha perdeu o patrocínio que tinha da Cimed.

A decisão de tirar o apoio foi tomada no início deste ano, depois que as etapas do Circuito Banco do Brasil deixaram de ser transmitidas pelo Sportv. Segundo Renan Dal Zotto, gerente de esportes da Cimed, a fuga da TV fez com que o patrocínio se tornasse insustentável para a empresa.

No segundo semestre do ano passado, a Cimed havia substituído a Medley, sua rival na área de medicamentos genéricos, no patrocínio às duplas.

O caso ilustra bem a força que a mídia tem na promoção do esporte. Uma das razões para uma empresa apoiar uma modalidade é o retorno de exposição que ela permite à marca. Se o esporte não estiver na grande mídia, a justificativa do patrocínio é praticamente inexistente, como foi agora com a Cimed.

O esporte precisa, urgentemente, entender como trabalhar melhor a ferramenta de exposição na mídia. E a mídia, por sua vez, precisa entender melhor como tirar ótimo proveito do conteúdo que só o esporte é capaz de lhe oferecer.

TV ainda emperra Mundial de handebol


GUSTAVO FRANCESCHINI

Fonte: Máquina do Esporte

A Confederação Brasileira de Handebol já assinou o contrato para receber o Mundial feminino de handebol de 2011, mas ainda está de mãos atadas. Por causa de um contrato de exclusividade para direitos de transmissão com a agência Sportfive, a Federação Internacional de Handebol (IFH, em inglês) ainda trava o marketing do evento.

O principal problema diz respeito à mídia. A CBHb pretende lucrar com a venda dos direitos para as emissoras brasileiras. No formato atual, porém, a negociação é feita diretamente com a Sportfive.

“O contrato deles termina no fim do ano. Ele provavelmente deve ser renovado, mas nós estamos tentando mudar detalhes como esse”, disse Fabiano Redondo, diretor de marketing da entidade.

A expectativa com essa propriedade é tão grande que a CBHb cogita, inclusive, comprar os direitos para revendê-lo. O mesmo, aliás, pode acontecer com relação aos parceiros de marketing.

Pela demora na definição sobre a televisão, a entidade não consegue negociar com nenhum possível parceiro. As restrições da IFH, por sua vez, podem fazer a CBHb comprar espaços dentro dos ginásios para alocar seus eventuais patrocinadores.

Justiça anula ato contra atletas do futsal

Fonte: Blog do Cruz

A Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS) foi derrotada em suas pretensões de tirar de quadra os jogadores que reclamavam direitos na justiça trabalhista.

Decisão da juíza do Trabalho, Naiana Carapeba Nery de Oliveira, do Ministério Público do Trabalho, em Brasília, anulou ato da CBFS que cancelava a inscrição dos atletas que fossem parte em ações judiciais contra seus empregadores.

Na resolução (nº 6/2009) que assinou, o presidente da CBFS, Aécio Vasconcelos, argumentou que a confederação não registra contrato de trabalho profissional, pois promove apenas competições oficiais e não profissionais de futsal.

Na prática, os clubes que participam dos principais eventos da CBFS substituem o registro de trabalho na carteira profissional dos atletas por pagamentos de uso do “direito de imagem”.

“É exatamente para não deixar impune uma situação como essa, em que a CBFS pensa tudo poder, ignorando princípios e direitos constituicionais fundamentais, impõe-se sua condenação em indenização por danos morais coletivos”, sentenciou a procuradora do trabalho, Ana Cristina Ribeiro, ao instruir a ação civil pública (nº 893/2009).

A juiza do trabalho, Naiana de Oliveira, por sua vez, considerou que a resolução da CBFS “viola o direito de ação e o exercício da prática profissional de futsal”. E assegurou a todos os atletas condições de jogo em qualquer competição. No mesmo ato, a juíza tornou sem efeito todos os cancelamentos de inscrições ocorridos, fixando a pena de R$ 10 mil por violação que vier a ocorrer.

É interessante a forma ditatorial com que os cartolas agem contra jogadores profissionais. Pagam salários disfarçados de “direito de imagem”, burlam a lei não assinando a carteira profissional, transgridem leis maiores, como a Constituição Federal e se escondem por trás de um amadorismo disfarçado.

O pior que a CBFS é financiada com verbas públicas, pois tem um rico patrocínio do Banco do Brasil e dos Correios.