Apresentação – Semana Internacional Esporte Pela Mudança Social

16/11/2010

Segue a apresentação que nós utilizamos para a realização da oficina da Lei de Incentivo ao Esporte na “Semana Internacional Esporte Pela Mudança Social”

Oficina Lei de Incentivo ao Esporte


Pacote de Medidas para o Esporte

21/09/2010

Foi publicado no Diário Oficial o pacote de mudanças na legislação esportiva que foi assinado ontem pelo Presidente da República.

A medida provisória prevê mudanças no repasse da Lei Agnelo/Piva, cria o programa Cidade Esportiva, novas categorias para o Programa Bolsa-Atleta e a Rede Nacional de Treinamento.

Segue  abaixo link com  a publicação.

Mudanças na legislação esportiva


Fim da equipe Rede gerou desemprego

26/05/2010

Fonte: Jornal da Tarde

ALESSANDRO LUCCHETTI, alessandro.lucchetti@grupoestado.com.br

Mais de nove meses depois da eclosão do episódio de doping coletivo na equipe Rede de Atletismo, de Bragança Paulista, o caso ainda produz consequências no esporte. Atletas de ponta permanecem sem clube, enquanto outros aceitaram propostas de agremiações menores.

No primeiro caso figura Vicente Lenílson de Lima, vice-campeão na prova de 4x100m dos Jogos Olímpicos de Sydney em 2000. Na última sexta-feira, o velocista potiguar estava disputando o esvaziado Troféu Estado de São Paulo, no decrépito Estádio Ícaro de Castro Mello, no Ibirapuera, enquanto a nata do atletismo brasileiro se preparava para o GP Brasil, que contou com um punhado de atletas estrangeiros de alto nível técnico.

Lenílson, que era treinado por Jayme Netto Júnior, técnico banido por causa do envolvimento com doping, correu inscrito pela Federação Paulista. “Alguns clubes, por justos motivos, preferem atletas mais novos. Outros ofereceram propostas muito baixas para um atleta do meu nível, que não pude aceitar”, afirma o corredor, de 32 anos.

Acostumado a um salário de R$ 11 mil mensais, Lenílson recebeu proposta de R$ 800 de um clube cujo nome não revela. “Quem sabe não melhoram esse número, né?”, brinca o velocista. “Estou defendendo a equipe do trio parada dura”, emenda, citando seus três patrocinadores.

Para complementar a renda, Lenílson faz palestras motivacionais em empresas e instituições ao lado de Claudinei Quirino. Os dois criaram a empresa “Olímpicos pela Vida” para isso. “Ensinamos a ser um campeão dentro e fora das pistas. Percorremos 20 unidades do Sesc para repassar o que aprendemos no atletismo para umas duas mil pessoas”.

No ano que vem Lenílson pretende entrar para a equipe brasileira do 4x100m, agora comandada por Katzuhico Nakaya.

Em situação semelhante está Keila Costa. O segundo maior nome do salto em distância do país não teve a mesma sorte da campeã olímpica Maurren Maggi, que foi contratada pelo São Paulo com apoio da Nestlé.

Nem mesmo os bons resultados, como a conquista da medalha de bronze no Mundial Indoor de Doha, no Qatar, mudaram a situação da saltadora.

Outros 12 atletas da Rede tiveram melhor sorte e foram contratados pelo Pinheiros.

Alguns ex-integrantes da Rede toparam se transferir para clubes que estão investindo para crescer, como a Associação Sãobernardense de Atletismo. Mudaram-se para o ABC a dardista Caroline de Oliveira, o velocista Francisco Irlândio da Silva e Thiago Mendes Castelo Branco, um dos melhores do Brasil nos 110 metros com barreiras.

Há um caso também de atleta que assinou com a maior equipe do país, a BM&F: o meio-fundista Eder Uillan da Silva.

Hoje, tudo que resta do projeto da Rede, que chegou a ter a segunda melhor equipe de atletismo do Brasil, é o projeto de novos talentos que reúne 42 atletas selecionados em todo o território nacional.


O “centro de treinamento” de Fabiana Murer

14/05/2010

Matéria do Marcelo Barreto do globo.com sobre as péssimas condições de treinamento de Fabiana Murer.

Há exatos dois meses, Fabiana Murer vencia o mundial indoor de atletismo, em Doha (Qatar), e se tornava a primeira brasileira campeã do mundo no esporte.

A prova contou com a participação da maior atleta da história do salto com vara, Yelena Isinbaeva, o que torna o feito ainda mais impressionante.

De volta ao Brasil, Fabiana ganhou uma semana de descanso. Tempo mais do que suficiente para recarregar a energia e se preparar para o circuito europeu no início do segundo semestre.

Disposto a conhecer o segredo de seu sucesso, fui a São Caetano do Sul acompanhar um dia de treino da saltadora.

Passeio

Logo na chegada, espanto com a precariedade do centro de treinamento. Uma realidade incompatível com uma atleta que acaba de se sagrar campeã mundial (para não dizer de um país que sediará os Jogos Olímpicos daqui seis anos).

O Centro Esportivo Vila São José está caindo aos pedaços. Grama alta, goteiras no ginásio, aparelhos de musculação em péssimo estado, refletores quebrados e banheiros sujos são apenas alguns dos problemas enfrentados pela saltadora e pelo restante da equipe BM&F.

Outro complicador é a distância entre o local e o alojamento dos atletas, localizado no Ibirapuera. O trajeto dura, em média, 45 minutos. Ou seja: quando há treinamento em período integral, são três horas perdidas no deslocamento.

Campo 1

Longe de ter a estrutura desejada, Fabiana é obrigada a frequentar uma academia para nadar e realizar exercícios de ginástica olímpica (essenciais para a prática do salto com vara).

O blog fez uma lista com dez grandes dificuldades enfrentadas pela atleta diariamente:

Pista: Apesar de ter um material de boa qualidade, está gasta. Precisa ser reformada.

Gramado: Grama alta em alguns pontos. Em outros, é apenas terra.

Musculação 2

Colchão e encaixe (local em que se fixa a vara): Ambos precisam ser trocados. Colchão foi usado em demasia, inclusive em competições, e encaixe está desgastado, prejudicando a qualidade dos saltos.

Sala de musculação: Suja, empoeirada e com goteiras. Além disso, aparelhos precisam ser trocados com urgência.

Ginásio: repleto de goteiras. Parte do telhado cedeu. O piso está danificado. Como não é possível levar o colchão para o ginásio, os saltos em dias de chuva são improvisados na parede.

Banheiros/Vestiários: Precisam de reforma. Nos poucos chuveiros disponíveis – alguns foram arrancados -, não há água quente. Sujos, não são usados por quase nenhum atleta.

Musculação 3

Alojamento: Não há. Com isso, atletas treinam de manhã, voltam ao alojamento no Ibirapuera para almoçar, descansam pouco para economizar tempo e só depois retornam a São Caetano.

Piscina e Sauna: Precisam ser construídas. Importante, por exemplo, para o relaxamento muscular. No caso da sauna, Fabiana Murer acaba utilizando a de seu prédio, mas o ideal é que tivesse uma à disposição para antes e depois dos treinos.

Fisioterapia e Massagem: A BM&F possui um fisioterapeuta e um massagista para toda a equipe. É pouco. Para piorar, o centro de treinamento não tem salas equipadas para os profissionais. Atletas do salto com vara improvisam

Treinamentos noturnos: Os refletores do estádio estão quebrados. O jeito é recorrer aos postes de luz da cidade de São Caetano, que evitam uma escuridão ainda maior.


Técnico tira dinheiro do bolso, e brasileiro ganha título mundial de boxe

04/05/2010

Folha de São Paulo de 04/05/2010

Às vésperas do casamento, o treinador de boxe Ricardo Rodrigues avisou à noiva que pagaria de seu próprio bolso para mandar o pupilo David Laurêncio da Costa ao Brasileiro de cadetes no Mato Grosso, em 2008, onde foi notado e convocado à seleção nacional. O dinheiro estava guardado para o casório, o que irritou a noiva, Valéria.

Ontem, no Azerbaijão, Costa se sagrou o primeiro brasileiro campeão mundial na categoria juvenil (até 18 anos) entre os meio-médios (limite de 79 kg). O paulista bateu seis rivais e, com o resultado, carimbou participação nas Olimpíadas da Juventude, em agosto, em Cingapura.
O presidente da Associação Internacional de Boxe Amador, Ching-Kuo Wu, passou orientações ao pugilista. “”Falou para eu não deixar o título subir à cabeça”, diz Costa.

Valorizar o que impulsionou sua carreira foi o que o atleta fez ontem. “”Lembro dele [Rodrigues] como se fosse um pai”, resumiu Costa.

E Rodrigues se lembra bem de como a história teve início. “”Já contei à minha mulher. Disse, “viu como valeu a pena?” E, desta vez, ela ficou bem feliz também”, comemorou, aos risos, o treinador.


Nova Portaria da Lei de Incentivo Federal

27/04/2010

Saiu no dia 22/04 a portaria que altera o prazo para o envio de projetos para a Lei de Incentivo Federal do Esporte.

Conforme já havíamos adiantado, o prazo mudou para 15 de setembro.

Segue Portaria 68 – 22042010


Maurren Maggi e Keila Costa recorrem ao improviso

27/04/2010

Fonte: Lance

Atletas treinam em pista sobressalente no interditado Ibirapuera

O atletismo já deu 14 medalhas olímpicas ao Brasil, mas o dado jamais refletiu ganho em estrutura a atletas do país. Pelo contrário. No Estádio Ícaro de Castro Melo, no Ibirapuera, está o maior exemplo.

Sem lugar para treinar, a campeã olímpica Maurren Maggi e a medalhista de bronze no Mundial de Doha (QAT) Keila Costa, especialistas no salto em distância, fazem suas atividades diárias sobre pista sobressalente que cobre a original. Motivo: desgastada após sete anos de intenso uso, o piso do estádio é um perigo para os atletas. Sobretudo para Maurren, que voltou a treinar há pouco tempo após cirurgia no joelho direito.

A situação não tem um vilão. A pista do Ibirapuera está interditada para reforma que ainda não começou. Segundo o administrador do complexo, Eduardo Anastasi, um imbróglio na licitação trava a obra, que vai durar um ano e quatro meses, com custo de R$ 33 milhões, e abrangerá todo o complexo.

O problema é que Maurren, Keila, o técnico Nélio Moura e outros atletas não têm para onde correr. O grupo aguarda inauguração, prevista para o próximo mês, da nova pista do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), também no Ibirapuera, para mudar seu centro.

Enquanto isso não ocorre, a solução foi pedir a Anastasi a permissão para trabalhar no Ícaro de Castro Melo. Dado o mau estado de conservação do piso, porém, a saída foi recorrer à Confederação Brasileira de Atletismo, que acabou por ceder o tapete azul que atualmente cobre a pista de saltos.

– A validade dela (pista original) já expirou. Está bem gasta, e por isso o presidente da CBAt (Roberto Gesta de Melo) soube e nos deu esta nova. Talvez até deixemos esta pista azul aqui, para depois da reforma – disse o técnico Nélio Moura.

Keila Costa, que em março obteve o melhor resultado da carreira, teve lesões graves na perna direita e se preocupa com a situação.

– Tivemos de pôr a pista por cima, porque o impacto era muito forte. Por sorte, o novo piso tem ajudado no treino. O resto, eu faço na garra. O que incomoda é a demora – revelou.

CBAt também ‘auxilia’ Murer

O socorro dado a Maurren Maggi também foi estendido a outra campeã: Fabiana Murer. A varista, campeã mundial indoor em Doha, foi outra atleta que recebeu da Confederação Brasileira (CBAt) pista sobressalente para treinar. Murer treina no Centro Esportivo Vila São José, em São Caetano (SP).

O presidente da entidade, Roberto Gesta de Melo, não soube precisar o valor de cada rolo cedido pela CBAt – que é da marca Mondo.

– Além de ajudar os atletas, a CBAt também fez uma proposta para o Rio de Janeiro. Queremos dar material de atletismo para cinco colégios públicos da cidade. Está em estudo – afirmou Gesta.


Com quinteto de 105 anos, dirigentes ficam ao menos dois ciclos no Brasil olímpico

27/04/2010

Matéria muito interessante sobre o tempo de permanência dos dirigentes nas confederações.

Clique aqui para acessar a notícia.


Impressionante!!!

26/04/2010

Primeiro a passar dos US$ 2 mi no Circuito, Emanuel quer mais recordes

Fonte: UOL

Líder absoluto de vitórias, títulos e torneios disputados no Circuito Mundial de vôlei de praia, o campeão olímpico Emanuel engordou ainda mais seu currículo neste domingo. O currículo e a conta bancária. Apesar de não conseguir chegar a seu 70º troféu, com a medalha de prata obtida ao lado de Alison após a derrota para Rogers e Dalhausser na final da etapa de Brasília o paranaense tornou-se o primeiro atleta a ultrapassar a barreira dos US$ 2 milhões em conquistas na história da competição.

O segundo lugar alcançado na capital federal rendeu a Emanuel mais US$ 10.500, chegando agora a exatos US$ 2.004.435. Segundo colocado da lista, o baiano Ricardo, ex-parceiro de Emanuel, soma US$ 1.404.795.

Após a partida, paranaense comemorou mais uma marca e admitiu que está sempre em busca de novos recordes. “Todo atleta gosta de deixar seu nome na história do esporte, e não é diferente comigo. Eu gosto de correr atrás de títulos, porque meu pai me ensinou a buscar títulos, e não riqueza”, comentou o campeão olímpico de Atenas-2004. “Devo buscar títulos nobres, e eu quero ser um nobre dentro do esporte que eu pratico”.

Emanuel ainda explicou que, atualmente, além de novas marcas, ele espera ver o sucesso de sua recém-formada dupla com Alison, time que já é apontado por muitos como a grande força do vôlei de praia brasileiro após as últimas trocas de times. “Hoje, minha segunda motivação é formar uma parceria de sucesso com essa superfigura que é o Alison. Eu sei do potencial que ele tem. Eu também já tive 24 anos, e hoje ele é melhor do que eu era naquela época”.

O paranaense aproveitou para agradecer mais uma vez à família, a quem dedicou grande parte de suas vitórias. “Meu pai sempre foi meu grande incentivador, desde que eu era criança. E minha família me apoia muito. Tenho certeza de que quando eu sair daqui, eles vão me mostrar os erros que cometemos nessa partida, para que a gente possa melhorar ainda mais”, finalizou Emanuel, que durante a etapa de Brasília foi acompanhado de perto pelo pai, Manuel, pela mulher, a ex-jogadora Leila, que está grávida, e pelo filho Matheus, fruto de um relacionamento anterior, entre outros amigos.


Projeto para alterar Lei Pelé restringe uso de imagens de eventos esportivos

20/04/2010

Fonte: UOL Esporte

Em São Paulo

Um projeto negociado em acordo de líderes dos partidos pode restringir o uso de imagens de eventos esportivos. Assim, veículos de comunicação que não detêm direitos de transmissão enfrentariam restrições para filmar e usar esse tipo de imagens.

Segundo a Folha de S.Paulo, a Globo, detentora dos contratos da maioria dos campeonatos de futebol, fez pressão para acrescentar esses detalhes no projeto que deve alterar a Lei Pelé, já aprovado pela Câmara dos Deputados em março e atualmente em tramitação no Senado.

O jornal publicou nesta terça-feira que havia executivos da empresa no dia da votação para pedir apoio dos parlamentares à causa.

Atualmente só se pode usar imagens que correspondam no máximo a 3% do tempo de cada evento esportivo. No novo texto, haveria novo limite, mantendo a porcentagem, mas acrescentando que o tempo máximo seria de 90 segundos. No caso do futebol, os 3% correspondem a 2min24s.

O deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA) defendeu o projeto. “A finalidade da regra é disciplinar a atuação das emissoras. O uso jornalístico está garantido. O tempo de 90 segundos é suficiente para a abordagem jornalística”, alegou ele.

O aumento das limitações abrange redes de televisão e também internet. Haveria ainda novas regras para captação de imagens para empresas sem direitos, como ter de se submeter a um local reservado para o registro ou ter de pedir as imagens para a dona do evento.